G20 Brasil: Governo divulga cidades que sediarão evento a partir da semana que vem

Brasília e Rio concentrarão o maior número de encontros

Estadão Conteúdo

Reunião de cúpula do G20 (Ricardo Stuckert/PR)

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O governo divulgou nesta sexta-feira, 8, as cidades que sediarão as reuniões do grupo das 20 maiores economias do globo (G20) a partir da semana que vem no Brasil. Brasília e Rio concentrarão o maior número de encontros do evento, que ocorrerá nas cinco regiões do País. Alguns municípios tentaram nos últimos dias fazer parte ou ampliar a participação no G20, como Cuiabá e São Paulo, mas a capital do Mato Grosso ficou de fora, de acordo com o cronograma apresentado agora, e a paulista contará apenas com quatro reuniões.

Pelo cronograma oficial, Brasília está a cargo de preparar 33 reuniões, sendo a única representante do Centro-Oeste. Em seguida, vem o Rio de Janeiro, com previsão de 22 encontros, incluindo a cúpula de líderes e a reunião de representantes da sociedade, em novembro de 2024.

Ainda no Sudeste, estão previstos encontros em Belo Horizonte (1) e São Paulo (4). Em entrevista ao Broadcast, a diretora do Banco Central, Fernanda Guardado, informou que a reunião ministerial financeira, marcada para fevereiro, ocorrerá na capital paulista. A da trilha de sherpas, por sua vez, será realizada no mesmo mês no Rio de Janeiro.

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No Nordeste, estão previstos encontros em Fortaleza (7), Salvador (6), Maceió (2), São Luís (1) e Teresina. Na região Sul, a programação conta com eventos em Porto Alegre (1) e Foz do Iguaçu (3), que deve agrupar temas relacionados à energia por causa da Usina de Itaipu. Manaus (3) e Belém (2) serão as representantes do Norte.

O G20 começa na semana que vem com as primeiras reuniões da trilha financeira e de sherpas, no Palácio do Itamaraty, em Brasília, dos dias 11 a 15 de dezembro. No dia 13, haverá um encontro misto entre as duas áreas, algo inédito na congregação e que atende a uma determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesse primeiro encontro serão definidas as pautas que serão debatidas pelos próximos 12 meses.

Reuniões

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De acordo com o anúncio do governo, serão mais de 120 eventos distribuídos ao longo dos próximos 12 meses, incluindo 93 reuniões técnicas, 26 videoconferências, 10 encontros de vice-ministros e 23 reuniões ministeriais. Conforme tinha antecipado o Broadcast, em janeiro e fevereiro serão realizadas 19 reuniões, predominantemente por videoconferência. Nos meses seguintes, a ênfase será em encontros presenciais nas cidades-sede.

Nos dias 21 e 22 de fevereiro será realizada a primeira reunião dos chanceleres do G20, no Rio de Janeiro. O encontro presencial, que faz parte da Trilha de Sherpas, será liderado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Nos dias 28 e 29, São Paulo sediará a reunião ministerial da Trilha de Finanças, sob a coordenação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Exterior

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O cronograma conta ainda com oito encontros em cidades fora do Brasil: Atlanta, Washington e Nova York (EUA), Genebra (Suíça) e Bruxelas (Bélgica). É comum que o G20 realize reuniões fora do território do anfitrião para aproveitamento de agendas já pré-estabelecidas internacionalmente, como as reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI), por exemplo.

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