Futebol e política juntos? Vem aí o Partido Nacional Corinthiano

O partido se define como um "movimento de cidadãos e não de políticos profissionais ou homens de aparelho"

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) recebeu na tarde de quarta-feira (19) um pedido de registro para um novo partido político. E se as discussões políticas já têm sido bastante acaloradas nos últimos tempos, desta vez o que talvez é a maior paixão nacional estará atrelada ao debate: o futebol. Isso porque este novo partido está ligado à um dos maiores times do País, o Corinthians.

No início da tarde de ontem, o PNC (Partido Nacional Corinthiano) deu entrada em uma das últimas etapas para a efetiva criação de um partido no Brasil. Agora, uma equipe técnica do TSE analisará os documentos e os submeterá ao ministro Henrique Neves, responsável por analisar se o pedido cumpre todas as exigências legais.

No site da legenda, a direção do partido afirma que o PNC iniciou o processo de criação em agosto de 2014. O partido se define como um “movimento de cidadãos e não de políticos profissionais ou homens de aparelho”.

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“A manifestação de apoio à legitimação do Partido Nacional Corinthiano perante o Tribunal Superior Eleitoral é um direito não apenas do torcedor corinthiano. Queremos despertar o interesse real do brasileiro pela política. Isso hoje não existe e o futebol é uma ferramenta importante para reverter isso”, disse Juan Antonio Moreno Grangeiro, presidente do PNC.

“Perseguimos os mesmo objetivos lançados como alicerce do movimento denominado “democracia corinthiana” implantada no Sport Club Corinthians Paulista por lideranças como Sócrates, Casagrande, Wladimir, dentre outros no início da década de 80, portanto há mais de 30 anos atrás”, afirma Grangeiro.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.