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SÃO PAULO – Três dias após a publicação de matéria da revista Época em que diz que o ex-presidente Lula teria praticado tráfico de influência, o Instituto Lula divulgou uma longa nota intitulada “As sete mentiras da capa de Época sobre Lula”, rebatendo informações da publicação sobre o assunto.
De acordo com a nota, a primeira mentira é dizer que Lula está sendo investigado pelo Ministério Público e que ele seria “formalmente suspeito” de dois crimes. A nota do Instituto afirma que Núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria da República do Distrito Federal não abriu qualquer tipo de investigação sobre as atividades do ex-presidente Lula.
“O jornal O Globo, do mesmo grupo editorial, ouviu a propósito a procuradora Mirella Aguiar sobre o feito em curso e ela esclareceu: há um ‘procedimento preliminar’, decorrente de representação de um único procurador, uma ‘notícia de fato’, que poderá ou não desdobrar-se em investigação ou inquérito, ou simplesmente ser arquivada”, afirmou a nota do instituto.
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A nota do Instituto Lula também questiona a indicação de Lula seria lobista para privilegiar “seus clientes”. “Que fique bem claro, como respondemos à revista: o ex-presidente faz palestras e não lobby ou consultoria”, afirmou.
A nota destacou ainda que Lula viajou ao exterior para falar das políticas da gestão dele para a redução da pobreza. O instituto também nega que Lula tenha atuado como lobista ou consultor e diz que ele vive de palestras.
Após a publicação desta nota, a Época reafirmou manter integralmente o que publicou em sua reportagem desta semana.
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