Em tom crítico, Instituto Lula rebate revista e diz que ex-presidente não é investigado

Instituto Lula divulgou uma longa nota intitulada "As sete mentiras da capa de Época sobre Lula", rebatendo informações da publicação sobre suposto tráfico de influências investigado pelo MP

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Três dias após a publicação de matéria da revista Época em que diz que o ex-presidente Lula teria praticado tráfico de influência, o Instituto Lula divulgou uma longa nota intitulada “As sete mentiras da capa de Época sobre Lula”, rebatendo informações da publicação sobre o assunto. 

De acordo com a nota, a primeira mentira é dizer que Lula está sendo investigado pelo Ministério Público e que ele seria  “formalmente suspeito” de dois crimes. A nota do Instituto afirma que  Núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria da República do Distrito Federal não abriu qualquer tipo de investigação sobre as atividades do ex-presidente Lula.

“O jornal O Globo, do mesmo grupo editorial, ouviu a propósito a procuradora Mirella Aguiar sobre o feito em curso e ela esclareceu: há um ‘procedimento preliminar’, decorrente de representação de um único procurador, uma ‘notícia de fato’, que poderá ou não desdobrar-se em investigação ou inquérito, ou simplesmente ser arquivada”, afirmou a nota do instituto.

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A nota do Instituto Lula também questiona a indicação de Lula seria lobista para privilegiar “seus clientes”. “Que fique bem claro, como respondemos à revista: o ex-presidente faz palestras e não lobby ou consultoria”, afirmou. 

A nota destacou ainda que Lula viajou ao exterior para falar das políticas da gestão dele para a redução da pobreza. O instituto também nega que Lula tenha atuado como lobista ou consultor e diz que ele vive de palestras.

Após a publicação desta nota, a Época reafirmou manter integralmente o que publicou em sua reportagem desta semana. 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.