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Pouco menos de 34 milhões de brasileiros deverão retornar às urnas neste domingo (27) para escolher, em segundo turno, a chapa de prefeito e vice-prefeito que comandarão 51 das maiores cidades do País pelos próximos 4 anos.
Em 5.518 municípios, que contam com 121.914.369 eleitores registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o pleito já foi definido em primeiro turno.
Entre as 26 capitais estaduais, 11 já escolheram seus candidatos e não terão nova votação. As outras 15 estão com o pleito em aberto ─ e na maioria delas o quadro é imprevisível, segundo as pesquisas divulgadas no último sábado (26) pela Quaest.
De acordo com a mais recente rodada de levantamentos divulgados pelo instituto, o cenário é de empate técnico (ou seja, quando a diferença de votos entre os candidatos está dentro do limite da margem de erro) em 8 capitais ─ sendo que em 2 delas, Cuiabá (MT) e Fortaleza (CE), os candidatos têm exatamente 50% das intenções de voto válidas.
Veja a situação da disputa pelas prefeituras nas 15 capitais em que haverá segundo turno, de acordo com as pesquisas mais recentes divulgadas, em intenções de voto válidas (ou seja, desconsiderando brancos e nulos):
Os levantamentos mais recentes mostram situação mais confortável para os candidatos Sebastião Melo (MDB), em Porto Alegre (RS); Emília Corrêa (PL), em Aracaju (SE); Cícero Lucena (PP), em João Pessoa (PB); Igor Normando (MDB), em Belém (PA); Eduardo Pimentel (PSD), em Curitiba (PR); e Ricardo Nunes (MDB), em São Paulo (SP).
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Das 15 capitais com disputa em segundo turno, 6 têm prefeitos que tentam a reeleição. Destes, 3 aparecem à frente nas pesquisas com vantagem superior ao limite da margem de erro: Cícero Lucena (PP), em João Pessoa (PB); Sebastião Melo (MDB), em Porto Alegre (RS); e Ricardo Nunes (MDB), em São Paulo (SP).
Outros 3 aparecem em situação de empate técnico: Fuad Noman (PSD), em Belo Horizonte (MG); David Almeida (Avante), em Manaus (AM); e Adriane Lopes (PP), em Campo Grande (MS), sendo que apenas a última está numericamente atrás de sua adversária, com 49% das intenções de voto válidas.
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Dependendo dos resultados das urnas, a taxa de reeleição de prefeitos nas capitais pode chegar a 80%, já que nas eleições municipais de 2024 havia 20 incumbentes tentando um novo mandato nas capitais.
Seria mais uma evidência da forte tendência ao continuísmo observada no pleito atual, que registrou um índice geral de reeleição de 81% ─ o maior da história.
No primeiro turno, 10 conseguiram a recondução: Arthur Henrique (MDB), em Boa Vista (RR); Topázio Neto (PSD), em Florianópolis (SC); Dr. Furlan (MDB), em Macapá (AP); JHC (PL), em Maceió (AL); João Campos (PSB), no Recife (PE); Tião Bocalom (PL), em Rio Branco (AC); Eduardo Paes (PSD), no Rio de Janeiro (RJ); Bruno Reis (União Brasil), em Salvador (BA); Eduardo Braide (PSD), em São Luís (MA); e Lorenzo Pazolini (Republicanos), em Vitória (ES).
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Apenas 4 prefeitos que disputavam a reeleição sequer foram ao segundo turno: Edmilson Rodrigues (PSOL), em Belém (PA); José Sarto (PDT), em Fortaleza (CE); Dr. Pessoa (PRD), em Teresina (PI); e Rogério Cruz (Republicanos), em Goiânia (GO).