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SÃO PAULO – A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançaram, na última segunda-feira (03), a quarta edição da Campanha Nacional de Combate à Corrupção Eleitoral.
A intenção da campanha é receber e apurar qualquer denúncia de irregularidade nos pleitos, já que este ano haverá eleições gerais para Presidente da República, senadores, deputados federais, estaduais e governadores.
Compra de votos
Para o presidente da OAB, Roberto Busato, a compra de votos ainda é o pior dos problemas. “A entrega de benefícios através de cestas e de oferta de emprego público é uma prática totalmente nefasta dentro do Brasil. Só por meio da instrução da população poderemos reverter esse quadro”, afirmou.
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Segundo o presidente, a intenção da OAB é designar um conselheiro federal para fazer a ligação entre o Comitê Nacional e as seccionais. Ele espera que estas designem um representante para cada estado a fim de viabilizar essa ligação com as subseções, que estarão abertas a qualquer eleitor com dúvidas. “Posteriormente, acompanharemos o desenlace das eleições até a proclamação dos eleitos”, completou.
Instrução
Espera-se que as 27 seccionais da OAB, as 882 subseções e as 10.480 paróquias dêem suporte para a fiscalização.
“Definimos que temos três missões daqui para frente: uma imediata, em relação a estas eleições; uma mediata, que é um aprofundamento da reforma política desse país e, em longo prazo, uma missão de instrução do povo brasileiro”, enumerou Busato.