Discurso de FHC, “viva PM” e “Dilma terrorista”: o que mais rolou no ato pró-Aécio

Em São Paulo, o evento começou no Largo da Batata, em Pinheiros, e as estimativas sobre o número de manifestantes variaram bastante, entre 5 mil e 20 mil manifestantes

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Na última quarta-feira (22), diversos manifestantes foram às ruas em sete capitais do Brasil, em Ribeirão Preto (SP) e Londrina (PR) em apoio ao candidato do PSDB à presidência, Aécio Neves, a quatro dias do segundo turno.

Em São Paulo, o evento começou no Largo da Batata, em Pinheiros, e as estimativas sobre o número de manifestantes variaram bastante. Alguns policiais que acompanharam o evento na rua falaram em 5.000 participantes enquanto o presidente do PSDB paulistano, Milton Flávio, disse acreditar em cerca de 20 mil pessoas.

E as manifestações, além de apoio a Aécio, também foram bastante críticas à presidente Dilma Rousseff (PT), adversária do tucano no segundo. O repertório foi vasto:  “Dilma terrorista!” / “Ei, ebola, leva a Dilma embora” / “Ai que maravilha, a Dilma vai pra Cuba e o Aécio pra Brasília”, eram algumas das falas, conforme reporta o UOLJá segundo a Globo, havia alguns gritos de “viva a PM”, saudando a Polícia Militar. 

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O evento contou com a participação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador eleito José Serra, o ex-jogador Ronaldo, a cantora Wanessa e o humorita Juca Chaves.

Fernando Henrique discursou, ressaltando que “a classe média e a classe trabalhadora querem mudança”. “A mudança não se faz apenas com pessoas jovens. Eu, por exemplo, tenho 83 anos e continuo trabalhando para mudar este país”, completou o ex-presidente, além de afirmar que “está cansado de ouvir mentiras sobre o meu governo”.

O candidato a presidente pelo PV, Eduardo Jorge, o vereador do PV Gilberto Natalini e o jurista e ex- ministro do governo Lula, Miguel Reale Júnior também discursaram. “O PV foi o primeiro partido que decidiu apoiar Aécio no segundo turno”, disse Jorge, que criticou o aparelhamento do governo Dilma.

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Já Ronaldo reafirmou seu desejo de mudar o país com Aécio. “Venho aqui para me juntar a vocês e pedir nada mais do que mudanças”, falou à multidão. Paulinho da Força afirmou que se trata de um “movimento cívico em defesa do Brasil”.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.