Dilma sugere que recesso seja suspenso para que Congresso vote o impeachment

"Não é correto que o país fique em compasso de espera até fevereiro", afirmou a presidente ao defender a suspensão do recesso

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – A presidente Dilma Rousseff (PT) voltou a falar nesta segunda-feira (7) sobre o processo de impeachment aberto contra ela, e desta vez a petista defendeu que o Congresso suspenda o recesso para que a questão seja votada o mais rapidamente possível. Além disso, Dilma também pediu urgência para a votação de “assuntos pendentes”, caso do pacote de ajuste fiscal.

“Numa situação de crise política e econômica como esta que vivemos, acho que seria importante que o Congresso fosse convocado. Não é correto que o país fique em compasso de espera até fevereiro”, afirmou a presidente.

Apesar de pedir que o recesso no fim do ano seja suspenso, Dilma defendeu que os congressistas folguem no período entre o Natal e o Ano Novo. “É importante e justo que parem durante no fim do ano, mas os trabalhos podem ser retomados em janeiro”, disse ela. Por fim, a presidente afirmou que a primeira tentativa para convocar o Legislativo será feita em conversa com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). “Eu vou conversar com o presidente do Senado para ver como as coisas podem se dar”, completou.

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A presidente também voltou a dizer que sua relação com o vice-presidente Michel Temer é positiva. Dilma chegou a afirmar, no fim de semana, que tem “confiança” em seu vice – a amigos, ele argumentou que ela “nunca confiou” nele. “Eu prefiro ter a posição que sempre tive em relação ao vice-presidente Temer. Ele sempre foi extremamente correto comigo e tem sido assim. Não tem por que desconfiar dele um milímetro”, disse nesta segunda.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.