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SÃO PAULO – Segundo informações da coluna de Monica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, o ex-presidente Lula e o ex-ministro da Defesa Nelson Jobim se reuniram semanas atrás para discutir os desfechos da crise política, que vão desde cassação à renúncia da presidente Dilma Rousseff.
Jobim avaliou que a chance do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) cassar a chapa da presidente Dilma e do vice, Michel Temer, é remota. Neste caso, seria feita uma eleição em 90 dias e Aécio Neves, senador pelo PSDB, seria o favorito, desfecho este que não interessaria a Geraldo Alckmin.
O impeachment ainda é improvável: Jobim não vê fundamento jurídico, enquanto Lula avalia que governo ainda tem força para garantir os 172 votos necessários para barrar o impeachment. E a renúncia, dado o perfil de Dilma, seria quase impossível.
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Assim, a conclusão que se tirou foi que Dilma tem que realizar uma reforma de envergadura em sua equipe. Jobim sugere nomear um ministro forte da Casa Civil, enquanto Dilma se dedicaria à política internacional. Contudo, a reforma da presidente aponta na direção oposta.
Vale ressaltar que, com dificuldades em definir os ministérios, Dilma voltará a se reunir com PMDB e PT em busca de uma reforma administrativa para garantir apoio no Congresso.
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