Cunha diz que não quer impeachment, mas critica “presidencialismo de cooptação” de Dilma

Para o presidente da Câmara, Dilma faz um "presidencialismo de cooptação" e reclama que o PMDB não quer mais cargos, mas participar mais do governo

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) disse em entrevista à Globo News que a discussão sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff é “golpismo”. Como presidente da Câmara, Cunha tem a prerrogativa de admitir ou arquivar pedidos de impedimento.

Para ele, aqueles que se arrependeram de ter votado na presidente devem esperar mais quatro anos, mas mesmo assim não poupou Dilma de críticas, afirmando que ela achou que conseguiria resolver a divisão do País distribuindo cargos a aliados. Fazendo coro com tanto oposicionistas quanto membros descontentes da base aliada, o deputado ainda reclamou da falta de diálogo da presidente com a sociedade antes de implementar as medidas de ajuste fiscal para conseguir chegar à meta de superávit primário de 1,2% do PIB (Produto Interno Bruto), prometida pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. 

“Ela saiu desse processo eleitoral e não teve a percepção de que não teve hegemonia política. Não teve hegemonia eleitoral. Teve vitória eleitoral. Começou o segundo mandato em crise política achando que a simples nomeação para cargos públicos seria suficiente”, diz Cunha. 

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Além da entrevista para o jornalista Mário Sérgio Conti na Globo News, o presidente da Câmara também participou do programa Roda Viva, da TV Cultura. Lá, ele disse que o PMDB não quer mais cargos, e sim participar mais do governo. Ele chegou a chamar a forma de governo praticada pela presidente de “presidencialismo de cooptação”. 

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