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SÃO PAULO – O pronunciamento do último dia 8 de março, que contou com panelaços em diversas cidades pelo Brasil, ainda ecoa na memória da presidente Dilma Rousseff. E, com medo de que isso se repita, a presidente avalia se é conveniente ir em rede nacional de rádio e televisão para o seu tradicional pronunciamento do 1º de maio, Dia do Trabalho.
E os assessores e aliados de Dilma estão divididos sobre o assunto. Entre os que acreditam ser melhor que a presidente não fale estão o ex-presidente Lula, o marqueteiro João Santana e o ministro da Secom, Edinho Silva. Porém, Dilma ainda não bateu o martelo sobre se irá ou não a público no próximo dia 1 de maio.
Já, de acordo com informações do Valor Econômico, um integrante da coordenação política do governo defende que, se a presidente voltar a aparecer no vídeo, sua fala não deve ultrapassar cinco minutos. O último pronunciamento durou 15 minutos. “Eu disse à presidente que às vezes, menos significar mais”, afirmou.
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Enquanto isso, outro ministro defende que Dilma espere um pouco antes de voltar a público, enquanto outros afirmam que, no lugar do pronunciamento, Dilma pode dar declarações rápidas, lembrando conquistas como a Medida Provisória que prorrogou a regra de valorização do salário mínimo.
Porém, mesmo que Dilma não se pronuncie, a data não passará em branco e um ministro deve vir a público para falar no lugar da presidente.