CGU determina que Unifesp demita Weintraub, tornando-o inelegível por 8 anos

Economista e ex-ministro da Educação de Jair Bolsonaro teve 218 faltas injustificadas ao trabalho na universidade

Agência Brasil

Abraham Weintraub, que foi ministro da Educação no governo Jair Bolsonaro (PL), entre abril de 2019 e junho de 2020 (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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A Controladoria-Geral da União (CGU) determinou à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) que demita o professor Abraham Weintraub por frequentes e injustificadas faltas ao trabalho. Assinada pelo ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho, a portaria de demissão foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (7).

Como a exoneração do serviço público é consequência de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), Weintraub se torna inelegível para ocupar qualquer cargo público pelo prazo de oito anos, conforme previsto na Lei Complementar 64/1990. O ex-ministro não se pronunciou até o momento.

Economista, Weintraub foi ministro da Educação entre abril de 2019 e junho de 2020, quando deixou o governo do então presidente Jair Bolsonaro (PL) para assumir um cargo de diretor no Banco Mundial, em Washington – posto ao qual renunciou em abril de 2022.

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Em nota, a CGU informou que a exoneração foi motivada por “inassiduidade habitual” entre outubro de 2022 e setembro de 2023, período durante o qual o ex-ministro faltou 218 vezes ao trabalho, sem justificar o motivo do não comparecimento. “A penalidade decorreu de processo administrativo disciplinar (PAD) instaurado com base na Lei 8.112/1990, que garantiu [a Weintraub] o direito à ampla defesa e ao contraditório”.

Também em nota, a Unifesp garantiu que todos os procedimentos e medidas administrativas seguiram os ritos previstos. “Desde o recebimento da denúncia inicial, via Ouvidoria, em 13 de abril de 2023, a universidade adotou todas as diligências cabíveis para apurar os fatos e colher os documentos necessários, instaurando um processo administrativo disciplinar (PAD) cuja apuração ocorreu sob sigilo, seguindo as determinações legais”.

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