Candidato ‘digital’ de centro será favorito na eleição de 2018, afirma Arko Advice

*É o centro, diz ele, que consegue produzir algo novo e preencher o anseio por reformas e renovação

Bloomberg

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Bloomberg) — Fazendo a ressalva de que o quadro ainda é bastante incerto, Murillo de Aragão, da Arko Advice, faz um prognóstico de que o mais provável é a vitória de uma candidatura de centro nas eleições presidenciais de 2018, mesmo que ainda não esteja totalmente claro qual será esse “centro”.

*Ele atribui chance da ordem de 60% para a concretização desse cenário, dividido entre um nome tradicional ou uma novidade no estilo João Doria
*É o centro, diz ele, que consegue produzir algo novo e preencher o anseio por reformas e renovação
*Doria é quem mais encarna esse espírito, segundo ele
*A recuperação da economia também pode favorecer esse cenário
*Aragão não descarta, no entanto, uma vitória do ex-presidente Lula ou de Jair Bolsonaro, para o que ele atribui os 40% restantes de chances
*Doria se destaca ainda por ser um candidato “digital”, como Aragão gosta de definir, em contraposição aos “analógicos” Lula, Geraldo Alckmin e Marina Silva entre outros
*”Os digitais vão levar vantagem na eleição de 2018″
*Bolsonaro, também visto como “digital” por Aragão, cresce por “transparecer” solução para problemas cotidianos como violência
*Já Doria ganha com a presença nas redes sociais, que serão tão ou mais importantes que a mídia aberta, diz Aragão
*O problema para Doria, diz, é ser “um candidato sem partido, enquanto o Alckmin é o não candidato com partido”; “alguém vai ter que ceder”
Henrique Meirelles — analógico — conta com uma estrutura de partido pequeno, quase de “segunda divisão”, diz Aragão, e precisaria ser abrigado pelo centro
*”A preferência do centro hoje é pelo PSDB”
*Sobre Lula, Aragão diz que o “mais provável” é o ex-presidente seja considerado inelegível, mas é muito difícil prever o Judiciário
*A esquerda, seja com Lula ou com Ciro Gomes, ainda se ressente de uma narrativa consistente depois do impeachment
*Sobre o pós-eleição, Aragão acredita que a agenda de reformas vai sobreviver, qualquer que seja o vitorioso, “até com Lula”, mas que não se dará de forma autônoma
*”Movimentos de mercado” é que vão determinar a agenda

Esta matéria foi publicada em tempo realapara assinantes do serviço BloombergaProfessional.

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