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SÃO PAULO – O governo brasileiro adotou uma mudança de tom com relação à Venezuela nas últimas semanas, mostrando pouca disposição em balizar as atitudes do presidente do país, Nicolás Maduro.
Ontem, o Ministério das Relações Exteriores informou que o governo brasileiro comemora a instalação da nova Assembleia Nacional venezuelana, que assumiu ontem, e disse confiar que serão respeitadas as atribuições e prerrogativas constitucionais do novo Parlamento e de seus membros, eleitos no dia 6 de dezembro.
“Não há lugar, na América do Sul do século 21, para soluções políticas fora da institucionalidade e do mais absoluto respeito à democracia e ao Estado de Direito”, destacou a nota, reforçando uma mudança no tom adotado pelo governo brasileiro.
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E, segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, o ministro Mauro Vieira antecipou a volta das férias para acompanhar a crise e orientar a redação da nota na qual o governo brasileiro pede respeito ao resultado das eleições.
A coluna informa que, caso Maduro não “entender o recado”, Dilma Rousseff pretende enviar um emissário ao país. A ideia é que seja uma conversa “franca e definitiva, mas discreta”, segundo interlocutores disseram ao jornal.
A aliança opositora Mesa de Unidade Democrática obteve, nas eleições de 6 de dezembro último, a primeira vitória em 16 anos, conseguindo 112 dos 167 lugares que compõem o parlamento, uma maioria de dois terços que lhe confere amplos poderes e marca uma viragem história contra o regime “chavista”, iniciado por Hugo Chavez, falecido em 2013, e que é agora protagonizado pelo Presidente Nicolás Maduro.
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Na última quinta-feira, o Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela declarou como improcedentes seis dos sete pedidos de impugnação contra dez deputados eleitos no recentge pleito parlamentar, deixando sem efeito a proclamação de três parlamentares da oposição e um do governo.
Por esse motivo, apenas 109 deputados da oposição e 54 do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) foram ontem proclamados para tomarem posse.
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