Brasil humilhado e sem governo, Levy X Meirelles e Cunha X PSDB: as frases da semana

Versão otimista X pessimista do Brasil também estão no radar: Clinton falou bem do Brasil, enquanto economistas destacaram pessimismo

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Os mercados seguiram bem atentos às notícias sobre quem será o novo ministro da Fazenda, ou melhor, se o ministro Joaquim Levy continua ou não no cargo. Levy, inclusive, chegou a dizer que tem afinidades com o cogitado para assumir o cargo.

Enquanto isso, novos embates e visões diferentes estiveram no radar durante a semana: o otimismo de Bill Clinton com o Brasil contrasta com o pessimismo de renomados economistas, enquanto os ministros do STF também tiveram destaque. Confira as frases da semana:

Fala de ministros do STF

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Temos de ter a paciência de aguentar mais três anos sem nenhum golpe institucional”
Ricardo Lewandowski, presidente do STF, em palestra realizada na Fadisp, ao fazer referência velada aos pedidos de impeachment contra Dilma Rousseff

“Precisamos reconhecer, com desassombro, que hoje não há governo no Brasil”
Marco Aurelio Mello, ministro do STF, ao criticar a crise política pela qual o Brasil passa 

Aguardem para ver a humilhação que será submetido o Brasil quando ocorrer os primeiros julgamentos do caso da Petrobras nos Estados Unidos”
Joaquim Barbosa, ex-ministro do STF, ao falar que os Estados Unidos têm um dispositivo legal para o combate à corrupção que é referência para o mundo e deve trazer mais dores de cabeça para a Petrobras 

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Armínio fala

“Tudo!”
Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, ao ser perguntado sobre o que faria de diferente caso tivesse assumido o ministério da Fazenda em caso de vitória de Aécio Neves (PSDB-MG) na eleição do ano passado 

“É difícil para o Levy trabalhar porque é a chefe dele que criou os problemas”

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“Brasil corre risco de jogar fora toda evolução que teve”

“Brasil virou ambiente de alto risco” 

Também ex-presidente do Banco Central, destacando pessimismo com o atual ambiente brasileiro

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Já Bill Clinton…

“Falo hoje como um amigo. Um amigo que adverte: apesar das dificuldades, há poucos lugares para ser tão otimista como no Brasil”
Bill Clinton, ex-presidente dos EUA, em discurso de encerramento do Enai, evento da CNI, destacando uma postura otimista para o Brasil

Marina Silva e FHC

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“Está na hora de o presidente sociólogo e o presidente operário conversarem. Se foi possível Fernando Henrique conversar com ACM, se foi possível Lula conversar com Sarney, Collor, Renan , Jader Barbalho e Eduardo Cunha, por que não é possível conversarem dois ex-presidentes da República para que possamos viver os últimos suspiros da polarização?”
Marina Silva, terceira colocada na eleição presidencial do ano passado, afirmando em entrevista ao G1 que a saída para a atual crise política exige diálogo entre os ex-presidentes Lula e FHC

“Então, não é que eu queira que ela renuncie. Aproveite a oportunidade e junte o país, eu estou dizendo a ela. Se, para juntar o país, o preço for eu cair fora, eu caio, mas junta. Foi isso que eu quis dizer. Grandeza é isso. Junta. Eu renuncio se me derem isso, isso e isso”
Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República, em discurso em Campo Grande (MS), ao afirmar que sugeriu a renúncia de Dilma, em outubro, que queria dizer que a saída dela deveria ocorrer caso isso unisse o país.  

Levy X Meirelles. Ou Levy e Meirelles?

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Já fizemos muita coisa juntos e temos muita afinidade de pensamentos”
Joaquim Levy, ministro da Fazenda, sobre Henrique Meirelles, nome que vem ganhando forças para substituir o ministro

“Brasil, sem o auxílio das commodities, tem que ganhar a vida através do trabalho”
o mesmo Levy, ao falar sobre as novas perspectivas para o Brasil 

“Eu não trabalho, não penso e nem falo sobre hipóteses, eu trabalho com coisas concretas e objetivas”
Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, ao ser questionado por um empresário se ele aceitaria convite para assumir o Ministério da Fazenda

 Cunha X PSDB

“Essa sua defesa, de forma bem objetiva, acabou se transformando em um desastre. Não se explicou, não convenceu nenhum integrante do PSDB nem o país. Fez alegações soltas, sem o respaldo em provas. O sentimento da bancada é o de que ele apresentou alegações absolutamente insuficientes”
Carlos Sampaio, deputado federal (PSDB-SP), quando formalizou o anúncio do rompimento do partido com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)

“O Eduardo Cunha reagiu com indignação. Achou um absurdo”
 

“Acho que foi mal (a ruptura) porque, no meu ponto de vista, abriram mão do impeachment. Jogaram o Cunha no colo do PT”

 Paulo Pereira da Silva, deputado federal pelo SD-SP, criticando o PSDB após o anúncio da ruptura com Cunha. O presidente da Câmara afirmou que o partido foi ingrato e desleal, de acordo com Estadão e Folha

“Não tenho aliança com o PSDB, portanto, não há rompimento”
Cunha, em sua fala “oficial” sobre o anúncio do PSDB de se distanciar dele 

Gilmar Mendes X PT

 “As manobras e declarações antipetistas de Mendes, incompatíveis com a imparcialidade e o recato exigidos de um juiz, não são capazes de mudar a realidade: quem escancarou a influência do poder econômico na vida política brasileira foi o governo do PSDB, o mesmo que corrompeu o Congresso para introduzir a reeleição”
Cartilha do PT em 
um documento que mostra a mais forte reação do partido em relação às denúncias de corrupção contra seus integrantes no âmbito da Operação Lava Jato. 

“Vou continuar atuando da mesma forma”
Gilmar Mendes, sobre cartilha do PT

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.