Bolsonaro nomeia Rogério Marinho como ministro do Desenvolvimento Regional

Articulador da reforma da Previdência no Congresso Nacional, ex-deputado entra no lugar de Gustavo Canuto, que vinha sofrendo críticas de deputados

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) exonerou, nesta quinta-feira (6), Gustavo Canuto do cargo de ministro do Desenvolvimento Regional. Em seu lugar, assume a pasta Rogério Marinho, até então secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

O movimento foi oficializado em decreto assinado pelo presidente em edição extra do Diário Oficial da União e é visto como um aceno aos parlamentares e um fortalecimento político de Marinho, responsável pelas articulações durante a tramitação da reforma da Previdência no Congresso Nacional.

A decisão de Bolsonaro ocorre em meio a críticas de deputados à atuação de Canuto, sobretudo relacionadas a atrasos em repasses ao programa Minha Casa Minha Vida. Segundo o decreto, a saída ocorre a pedido do próprio titular da pasta.

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Na avaliação da equipe de análise política da XP Investimentos, a nomeação de Marinho é positiva para a relação entre governo e parlamento. No comando da pasta, ele será responsável pela integração de políticas públicas de infraestrutura urbana e promoção do desenvolvimento regional e produtivo. Entre as áreas cobertas pelo ministério estão habitação, saneamento, irrigação e segurança hídrica.

“Marinho cumpriu muito bem a função de negociador da reforma da Previdência enquanto estava no Ministério da Economia. À frente da pasta do Desenvolvimento Regional, natural pressupor que ele saberá não só tocar as políticas fim do ministério, mas também conduzir uma aproximação com o Congresso para o andamento de outras agendas do governo”, observam.

Ao chegar no Palácio da Alvorada, na tarde desta quinta-feira (6), Bolsonaro disse que Canuto vai assumir a presidência da DataPrev, a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência.

Gustavo Canuto é especialista em políticas públicas e gestão governamental, carreira vinculada ao Ministério da Economia, e formado em engenharia da computação. Ele não tem filiação partidária.

É a quinta mudança na equipe ministerial. Desde que assumiu o cargo, Jair Bolsonaro trocou os titulares do Ministério da Educação (Ricardo Velez por Abraham Weintraub), da Secretaria Geral da Presidência (Gustavo Bebianno por Floriano Peixoto e, em seguida, por Jorge Oliveira) e Secretaria de Governo (Santos Cruz por Luiz Eduardo Ramos).

(com Agência Brasil)

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