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SÃO PAULO – A espera por detalhes a respeito do plano de ajuda aos bancos norte-americanos foi a pauta desta segunda-feira (9). O pronunciamento de Timothy Geithner foi adiado, mas as especulações não param. Boa parte da expectativa vai para a solução da equipe de Obama para os ativos podres em posse dos bancos. Segundo informações da CNBC nesta noite, o plano não inclui a criação do “Bad Bank”.
O lançamento de uma instituição pública para assumir estes ativos era apontado pelo mercado como uma das idéias mais plausíveis para o momento. Depois do insucesso do TARP (Troubled Asset Relief Program), que prometia aliviar a carteira dos bancos, muitos analistas manifestaram apoio
à possibilidade.
Idéia elogiada
Entre os argumentos, a máxima de que lado ruim acaba prevalecendo foi constantemente citada. Com o foco do TARP alterado, cresceram os rumores de que não era viável para a iniciativa privada assumir estes ativos. Em caso de aquisições, a parte mais deteriorada acaba contaminando a mais estável.
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O que fazer com estes ativos podres parece mesmo o maior impasse para as autoridades. Apesar deste viés negativo citado, fontes ligadas ao caso revelaram à CNBC que o destino deve ser mesmo a iniciativa privada. O plano de resgate ao setor financeiro virá cheio de incentivos para instituições privadas adquirirem estes títulos.
Fica com a iniciativa privada
“Nós queremos que o setor privado assuma a responsabilidade por uma situação que foi criada pelo setor privado”, resumiu Larry Summers, conselheiro econômico de Obama, em entrevista à CNN.
Fica no valor do Tarp
Aos que esperavam novos aportes e mais injeção de capital, as informações desta noite dão conta que o pacote dos bancos não deve exceder os US$ 350 bilhões remanescentes do TARP. Aumenta a apreensão com o pronunciamento de Geithner, agora marcado para o início da tarde da próxima terça-feira.
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