Intercâmbio depois dos 30, um desafio ou um facilitador?

Em meio a tantas dúvidas, Lissiana Marcos, 42 anos e pós-graduada em Logística, resolve fazer um intercâmbio de longa duração e obtém resultados surpreendentes

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Lissiana Marcos é uma prova viva de que a idade não é limite para nada e que não existe esse pré-requisito para se fazer um intercâmbio, prevalecendo o bom senso no que refere-se a crianças e adolescentes não há uma idade máxima.

Após perder o emprego em uma empresa que trabalhou por mais de 4 anos, a jundiaiense resolve encarar essa transição como a oportunidade que precisava para dar um “upgrade” no idioma e somar uma experiência internacional em seu currículo, o que certamente seria visto com bons olhos pelo mercado de trabalho. O destino escolhido foi Dublin na Irlanda.

Segue depoimento na íntegra:

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Todo ser humano tem um sonho, e o meu era fazer intercâmbio e viajar para outros países. Sempre pensei que um dia isso iria acontecer, mas Deus sabe de todas as coisas, realizei esse sonho em um momento da minha vida em que eu já me sentia totalmente preparada para tal desafio.
Escolher o destino não foi difícil, Europa. Pois já tive a oportunidade de conhecer Siena na Itália, Hamburgo e Berlin na Alemanha.

Entre outras coincidências, escolhi fazer o Intercâmbio na Irlanda, mesmo sem pesquisar muito sobre o país, por conta de conhecer algumas pessoas que foram e também para conhecer outros lugares saindo de Dublin, a proximidade dos países da Europa acaba favorecendo.
A escolha da agência foi indicação, quando fui conhecer a Shelton Intercâmbios, fui bem recebida e atendeu minha expectativa.

Embarquei para Dublin em setembro de 2015, de coração aberto e sem medo de ser feliz! Meu inglês era praticamente zero, mas cheguei com a cara e coragem, o primeiro desafio foi entender e me fazer entender na acomodação de uma família Irlandesa, dei vários foras, mas nem foi tão difícil assim.

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Um outro “fantasma” foi a corrida para tirar os principais documentos: Gnib (visto de estudante), abrir conta em banco, tirar a carteirinha de estudante entre outros, todos esses lugares a comunicação toda é em inglês.
Após tudo isso resolvido me senti mais em casa e a próxima corrida foi arrumar um emprego, pois o dinheiro que trazemos é limitado a uma quantidade de meses.

Em janeiro de 2016 eu já estava empregada, trabalhando 2 horas por dia como Cleaner, numa escola só de meninos, com o salário conseguia pagar o aluguel e alimentação. Depois de alguns meses trabalhando meu inglês foi melhorando, mas por conta de estar numa idade que não me possibilita perder tempo, (42), decidi que não moraria mais com brasileiros para não ter interferência na pratica do inglês, resolvi partir para um programa de au pair. Consegui uma família maravilhosa e que agora posso sentir de verdade o que é um intercâmbio.

Logo estarei voltando ao Brasil, já posso fazer um resumo de tudo, em primeiro lugar com certeza foi a minha mudança como ser humano, sai do Brasil de um jeito e voltarei de outro, em todos os aspectos: emocional, afetivo, amoroso, profissional e familiar. Aprendi aqui a guardar dinheiro, pois com isso eu consegui conhecer alguns países, como: Hungria, Itália, Alemanha, Inglaterra e Irlanda do Norte. A convivência com brasileiros de todos os cantos do Brasil me fez enxergar com outros olhos o quanto é importante valorizar nosso país e nossas origens, coisa que só morando fora conseguimos perceber.

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Faltando alguns meses para minha volta ao Brasil, não consigo lembrar e acho que graças a Deus eu não passei nenhuma dificuldade, pois fiz muitas amizades, em Dublin os brasileiros se ajudam muito. Mas a nossa parte temos que fazer e correr atrás, estar sempre disposto a fazer “qualquer coisa” que não faríamos no Brasil, por motivos de acreditar que a sociedade vai nos julgar e recriminar, mas é claro coisas que não prejudique ou venha denegrir nossa imagem como imigrantes. Em resumo o povo Irlandês é muito receptivo e isso torna o choque de cultura um pouco menos difícil, fazendo com que a adaptação seja mais fácil, focando o intercâmbio com coragem suficiente para chegar até o final e aprender o idioma que é o objetivo principal.

Entrevista concedida a TV TEM em Julho/2015
http://goo.gl/2oM8X4

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