Especialista explica qual a importância de impor um limite para a disponibilidade no trabalho

Sulivan França, presidente da Sociedade Latino Americana de Coaching, acredita que, como a tecnologia permite estar sempre conectado, é preciso ter bom senso

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Ser um profissional disponível é considerado algo bom ou ruim? De acordo com o especialista em comportamento humano e presidente da Sociedade Latino Americana de Coaching (SLAC), Sulivan França, a disponibilidade do colaborador demonstra o seu comprometimento, dedicação e vontade de crescer em equipe. Características que, de acordo com ele, são algumas das principais aos olhos das empresas.

Mas, com todas as facilidades criadas pelo avanço da tecnologia, os profissionais perderam a noção de horário. Os momentos de lazer, os fins de semana e os feriados, por exemplo, já não são mais iguais antigamente. “Caso haja alguma preocupação com o trabalho, basta enviar uma simples mensagem ou e-mail independente da hora ou do local em que se esteja”, diz.

Toda essa tecnologia interfere também no conceito da comunicação, pois ela precisa ser cada vez mais imediata. Para não se acumular com responsabilidades desnecessárias ou carregar um peso extra nas costas, o especialista acredita que é preciso ter equilíbrio. “Valorize o seu tempo, pois ele é precioso. Por exemplo, para que gastar energia respondendo um e-mail em determinado horário em que ele não poderá mais ser resolvido?”, explica.

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O especialista frisa ainda a importância da conquista de resultados para a empresa. “Não adianta estar disponível e não estar presente. É preferível se dedicar e mergulhar fundo durante as oito horas de expediente e usar o tempo livre para aproveitar a família ou praticar atividades físicas, por exemplo. Hoje em dia as pessoas estão disponíveis para tudo, mas presentes em quase nada”, finaliza.

Website: http://www.slacoaching.com.br/

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