CEO da Mullen Lowe Brasil informa sobre como saber se o co-branding trará vantagens

Como saber se o co-branding é vantajoso para a sua empresa

Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

Publicidade

O co-branding é uma estratégia de marketing muito comum atualmente afim de agregar novos e atraentes atributos às marcas, porém, não é sempre que essa iniciativa é capaz de trazer apenas benefícios. Ao construir uma parceria com outra empresa deve-se analisar a parceria como um todo para evitar impactos que também podem se apresentar negativos e prejudiciais, sendo necessário levar em consideração uma séries de questionamentos importantes antes de dar continuidade a essa ideia.

Tendo isso em mente, José Borghi, publicitário e CEO da Mullen Lowe Brasil, informa, conforme matéria do Meio e Mensagem de Ignacio Monraba, algumas das perguntas que devem ser feitas pela empresa antes de investir no co-branding.

1) Nossa reputação correrá algum risco?

Continua depois da publicidade

A reputação de uma marca no mercado é algo fundamental e que não pode deixar de ser considerada, reitera o CEO da Mullen Lowe Brasil. Por essa razão, caso seja identificado algum risco a reputação devido ao co-branding, é preciso analisar com cuidado a situação e considerar até mesmo uma possível recusa ao projeto.

2) Quem está comandando essa parceria?

Nos casos em que apenas uma das marcas está no comando do co-branding se torna muito difícil criar uma identidade própria para essa parceria, pois a marca mais relevante acaba se sobressaindo, noticia o CEO da agência Mullen Lowe Brasil, antiga Borghi Lowe. Portanto, o indicado é que todas as marcas envolvidas no co-branding estejam no comando.

Continua depois da publicidade

3) Qual é o canal principal desse co-branding?

Quando o canal principal de comunicação da parceria consiste nos canais corporativos de uma das marcas envolvidas, também é muito mais difícil de explorar a identidade do co-branding. Para evitar que isso aconteça, é interessante criar um canal neutro para essa finalidade.

4) O conteúdo divulgado e o tom da comunicação estão de acordo com a estratégia do co-branding?

Continua depois da publicidade

A estratégia do co-branding é vantajosa principalmente quando está alinhada com as estratégias individuais das marcas que estão nesse projeto, informa José Borghi, CEO da Mullen Lowe Brasil. Por esse motivo, é importante que a empresa tenha a certeza de que o modo como está se comunicando com o público através do co-branding não seja contrário aos valores da marca, e sim algo que reitere esses valores.

5) Essa parceria faz sentido?

Uma ação de publicidade e marketing como o co-branding envolve uma série de questões. Desse modo, para que uma marca realmente adquira vantagens através desse tipo de parceria, é necessário ter razões já pré-estabelecidas que justifiquem o co-branding e demonstrem a razão pela qual ele tem potencial para dar certo.

Continua depois da publicidade

6) Qual é a importância das outras marcas para a sua empresa e para o mercado?

Por fim, é essencial se questionar sobre qual a relevância que as outras marcas possuem atualmente, se estão bem posicionadas no mercado e se seriam capazes de expandir o seu público-alvo através do co-branding. Com essa resposta, é possível determinar o nível de importância dessa parceria e estabelecer estratégias capazes de melhorar a sua ação, destaca José Borghi, CEO da Mullen Lowe Brasil, antigamente conhecida como Borghi Lowe.

Website: http://us.mullenlowe.com/

Tópicos relacionados