A TV Aberta vai morrer! Entenda por que a televisão já depende do ibope da internet

Você já parou pra pensar que a TV vai “morrer“? E mais: você sabia que, segundo um especialista do YouTube, 80% do tráfego da internet em 2019 serão vídeos? Mas o que uma coisa tem a ver com a outra? Bem, uma rápida análise já é o bastante para nos darmos conta de que a audiência migrou e de que, hoje, as oportunidades se concentram num novo lugar. Para entender onde e como, confira o artigo na íntegra!

Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

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Você, leitor, deve estar se perguntando: “como é que a televisão vai “morrer””? E o que isso tem a ver com marketing digital?

Confesso a você que eu também não tinha essa percepção até pouco tempo atrás. Por isso, corri para escrever esse artigo e mostrar aos que ainda não creem nessa mudança que… ela já aconteceu!

O fato é que, na posição de consultoria de marketing digital, temos que estar sempre atentos para analisar e não perder o timing das oportunidades, que surgem justamente nos espaços onde as pessoas estão consumindo conteúdos.

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Para se ter uma ideia de quais são esses locais e de onde se concentram essas oportunidades, num dos últimos eventos sobre marketing digital que acompanhamos ? a Conferência Content e Mobile 2016, promovida pelo Digitalks ? ouvimos um especialista do YouTube estimar que nada menos do que 80% do tráfego da internet em 2019 corresponderão a consumo de vídeos!

Saber onde está a audiência é função do marketing. E, na realidade, o marketing sempre aproveitou o índice do Ibope a fim de determinar para onde iria a sua publicidade. No entanto, hoje, a audiência já migrou. A geração com menos de 20 e poucos anos, identificada como “geração Z”, não assiste mais à televisão, não elege mais como ídolos os atores e atrizes globais. Essa geração tem como referência o que “bomba” na internet, é composta por jovens que consomem horas de vídeos no YouTube e de séries no Netflix, e que não sabem sequer qual a programação da tevê aberta.

“Mas será?”, você pode estar se perguntando. Para tirar a prova, faça um pequeno teste: peça para que o seu filho, sobrinho, amigo ou qualquer outra pessoa nessa faixa etária lhe conte ao que ele(a) assiste na tevê aberta. Com certeza, a resposta conterá poucos programas, a cujas reprises ele(a) provavelmente assiste na internet.

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Em uma clara demonstração de desespero, a televisão já está contando com a audiência da internet para elevar a audiência dos seus próprios programas. Essa tendência já vem de algum tempo, quando, visando a despertar maior interesse entre os telespectadores, alguns canais começaram a exibir os melhores vídeos da internet separados por categorias, como comédias, animais e outros. (Como se fosse uma nova versão das “vídeo-cacetadas”, mas com outros conteúdos cômicos e afins.)

Nesses últimos dois meses, tenho percebido (muito mais forte do que antes) como está a obsessão dos programas televisivos quanto a “encaixarem” alguns youtubers (pessoas que criam conteúdos para o YouTube) nos quadros da sua programação normal. Algumas emissoras, tentando sempre se manter um passo à frente da concorrência, já deram espaços ou programas exclusivos para esses produtores. Exemplo disso foi o quadro do Fantástico para o Christian Figueiredo (confira o link do vídeo).

É hora de (re)pensar na sua estratégia digital?

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Creio que sim! Vejo apenas grandes marcas explorando esse mundo de influenciadores, que não são poucos.

O mais legal e “convidativo” (e que pouca gente sabe) é que, ao contrário dos apresentadores e artistas que estão na televisão, os geradores de conteúdo para internet são mais acessíveis, sendo que alguns trabalham com valores bem atrativos para anúncios.

Outra consideração que eu acrescentaria como sendo bastante importante é: ao contratar alguém desse universo digital para fazer a sua publicidade, dê-lhe autonomia! Afinal, os youtubers sabem do que a audiência deles mais gosta, e certamente poderão influenciar esse público a consumir o seu produto sem que a sua marca precise se preocupar com briefing e outros detalhes que tendem a ser impeditivos inicialmente.

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Outro ponto ? que vou aprofundar no meu próximo artigo ? é o valor do Native Ads. Além de se perpetuar por gerações e ficar disponível para sempre, o Native Ads pode ser mais barato, mais poderoso e muito mais eficaz para a sua estratégia.

Então, estejamos atentos aos fatos! A televisão vai morrer, sim (se é que já não morreu!), e uma migração do conteúdo da programação atual para o consumo on-demand já está acontecendo.

Portanto, se você deseja atingir grandes volumes de ibope para uma nova geração ou para nichos específicos, não há dúvida de que o caminho é a contratação de publicidades em conteúdos de vídeos e fotos na internet.
Website: http://www.linkbrand.com.br

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