Taxas de títulos do Tesouro Direto recuam nesta sexta-feira com alívio externo

Mercado monitora projetos de infraestrutura e planos para impulsionar renda anunciados pela China

Mariana Zonta d'Ávila

"Shutterstock"

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SÃO PAULO – As taxas dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentam queda nesta sexta-feira (16).

Nos últimos dois dias, o cenário externo foi fonte principal de preocupação do investidor, com o recrudescimento dos temores de uma recessão nos Estados Unidos, dados fracos na Europa e desdobramentos envolvendo a disputa comercial entre Estados Unidos e China. Isso gerou dois pregões de quedas fortes do Ibovespa. Hoje, os chineses anunciaram dois planos que trazem alívio nesta sexta-feira às bolsas mundiais.

O primeiro deles é referente a projetos de infraestrutura no valor estimado de US$ 10 bilhões e o segundo visa impulsionar a renda disponível da população em 2019 e 2020.

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No Brasil, o foco segue no dólar, que chegou a superar os R$ 4,00 e levou o Banco Central a anunciar que, pela primeira vez desde a crise de 2009, venderá dólares à vista das reservas internacionais, atualmente em US$ 388 bilhões.

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No Tesouro Direto, o título indexado ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e com vencimento em 2024 pagava a inflação mais 2,78% ao ano, ante 2,82% a.a. anteriormente. O investidor pode adquirir o título integralmente por R$ 2.823,46 ou aplicar uma quantia mínima de R$ 56,46 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação).

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Já os papéis com vencimentos em 2035 e 2045 ofereciam retorno de 3,53% ao ano, ante 3,55% a.a. na véspera.

Nos títulos com rendimento prefixado, o com prazo em 2022 pagava um prêmio anual de 5,95%, ante 5,98%, enquanto o com vencimento em 2025 oferecia uma taxa de 6,88%, ante 6,93%. O Tesouro Prefixado com juros semestrais e vencimento em 2029, por sua vez, pagava 7,17% ao ano, ante 7,19% a.a. no pregão anterior.

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Confira os preços e as taxas dos títulos públicos nesta sexta-feira (16):
Título
Vencimento
Taxa de Rendimento (a.a.)
Valor Mínimo
Preço Unitário
Indexados ao IPCA  
Tesouro IPCA+ 2024 15/08/2024 IPCA + 2,78% R$ 56,46 R$ 2.823,46
Tesouro IPCA+ 2035 15/05/2035 IPCA + 3,53% R$ 37,56 R$ 1.878,04
Tesouro IPCA+ 2045 15/05/2045 IPCA + 3,53% R$ 39,86 R$ 1.328,81
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2026 15/08/2026 IPCA + 2,96% R$ 38,43 R$ 3.843,24
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 15/05/2035 IPCA + 3,40% R$ 42,88 R$ 4.288,82
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050 15/08/2050 IPCA + 3,58% R$ 46,77 R$ 4.677,29
Prefixados  
Tesouro Prefixado 2022 01/01/2022 5,95% R$ 34,88 R$ 872,03
Tesouro Prefixado 2025 01/01/2025 6,88% R$ 34,99 R$ 699,97
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2029 01/01/2029 7,17% R$ 35,94 R$ 1.198,08
Indexados à Taxa Selic  
Tesouro Selic 2025 01/03/2025 Selic + 0,02% R$ 102,61 R$ 10.261,23

Fonte: Tesouro Direto

Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.

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