“Circuit break” no Tesouro Direto? Entenda quando – e por que – as negociações são suspensas

O professor do InfoMoney, Alan Ghani, explica todas as razões e situações no programa “Tesouro Direto com Ganhos Turbinados“ ?  

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – As negociações do Tesouro Direto foram suspensas seis vezes desde a semana passada, após a surpreendente decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de manter a Selic em 6,50% ao ano. A explicação do Tesouro Nacional é sempre a mesma “volatilidade nas taxas de juros dos títulos públicos”, mas você sabe realmente as situações em que o Tesouro pode ter um “circuit break” e ter suas operações suspensas tal como acontece na Bolsa brasileira?

professor do InfoMoney, Alan Ghani, explica todas as razões e situações no programa “Tesouro Direto com Ganhos Turbinados” (confira no player acima).

Em nota enviada ao InfoMoney, o Ministério da Fazenda, órgão ao qual o Tesouro Nacional é subordinado, informou que são realizadas três precificações diárias, com taxas de compra e venda, atualizadas às 9h30, 12h e 15h30. Todas as precificações são feitas com base no que é negociado no mercado secundário de títulos públicos.

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Durante os intervalos entre as precificações, a mesa de operações da dívida pública acompanha os níveis de taxas praticadas em mercado de modo a verificar a compatibilidade com o disponível no Tesouro Direto.

Quando as taxas praticadas no mercado se descola de maneira significativa das taxas do Tesouro Direto, a equipe do Tesouro Nacional suspende a negociação. “Desse modo, procuramos garantir que as taxas oferecidas ao investidor – tanto para resgates, como para investimentos – seja a mais justa possível”, informa o Ministério.

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Veja os tipos de títulos do Tesouro Direto disponíveis atualmente:
Título Vencimento
Indexados ao IPCA  
Tesouro IPCA+ 2024 15/08/2024
Tesouro IPCA+ 2035 15/05/2035
Tesouro IPCA+ 2045 15/05/2045
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2026 15/08/2026
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 15/05/2035
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050 15/08/2050
Prefixados  
Tesouro Prefixado 2021 01/01/2021
Tesouro Prefixado 2025 01/01/2025
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2029 01/01/2029
Indexados à Taxa Selic  
Tesouro Selic 2023 01/03/2023

Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F): o investidor também sabe exatamente quanto receberá no momento da compra, mas o fluxo de pagamento é diferente: nesse título público, o investidor recebe pagamentos a cada seis meses, que funcionam como uma antecipação da rentabilidade contratada.

Tesouro Selic (LFT): esse é um título público em que o rendimento é totalmente atrelado à taxa Selic, o que normalmente é indicado para investidores de perfil mais conservador. Essa taxa tem a sua meta definida pelo Copom (Comitê de Política Monetária), a cada 45 dias, e que hoje está em 6,75% ao ano. O pagamento é feito apenas após a data de vencimento. 

Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal): a rentabilidade desse título público é dividida em duas partes: uma parcela prefixada e outra parcela atrelada ao IPCA, o índice oficial de inflação usado pelo Governo. Essa composição garante que o investidor sempre terá um retorno acima da inflação, e por isso costuma ser indicado para aplicações de longo prazo. O pagamento é feito apenas após a data de vencimento. 

Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B): Semelhante ao IPCA+, a rentabilidade também é dividida entre uma taxa prefixada e a variação do IPCA, mas com a diferença de que o Tesouro Nacional realiza pagamentos semestrais, para quem busca complementar a renda com os títulos públicos.

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