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SÃO PAULO – Os investidores do Tesouro Direto aumentaram o ritmo dos resgates em relação aos investimentos em agosto. Enquanto as vendas do programa somaram R$ 1,975 bilhão no mês, os resgates totalizaram R$ 2,101 bilhões, dos quais R$ 1,952 bilhão relativo às recompras e R$ 149,3 milhões, aos vencimentos.
Com isso, o saldo líquido ficou negativo em R$ 126,4 milhões, o que não ocorria desde maio, quando os resgates superaram as vendas em R$ 4,2 bilhões. Naquele mês, um total de R$ 9 bilhões em recursos aplicados no Tesouro IPCA+ de 2019 havia vencido, o que explicou o movimento.
No mês passado, o título mais demandado pelos investidores foi o Tesouro Selic, cuja participação nas vendas atingiu 50%, seguido pelos papéis indexados à inflação (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais), com 31,4% do total, e pelos prefixados, com 18,7%.
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O estoque do Tesouro Direto alcançou um montante de R$ 58,1 bilhões, praticamente estável em relação a julho (R$ 57,8 bilhões), mas com aumento de 15,3% sobre agosto de 2018 (R$ 50,4 bilhões).
Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque, com 48% do total, seguidos pelos papéis indexados à taxa Selic, com 34,4%, e pelos prefixados, com 17,6%.
Em agosto, 87,3% das vendas tiveram valor máximo de R$ 5 mil. O valor médio por operação correspondeu a R$ 4.428,02.
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O número de investidores ativos do Tesouro Direto chegou a 1.130.058, um aumento de 70% em 12 meses. No mês, o acréscimo foi de 20.695 investidores.
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