Tesouro Direto: confira as taxas dos títulos públicos nesta sexta-feira

Investidores monitoram dados de emprego dos EUA de setembro e falas do presidente do Fed, Jerome Powell

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – Os retornos oferecidos pelos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, operam sem movimento definido na tarde desta sexta-feira (4).

Dados econômicos mais fracos nos Estados Unidos, vindos da atividade industrial e do setor de serviços, reforçam a expectativa de que o Federal Reserve, o banco central americano, possa cortar novamente os juros no país. Em setembro, o Fed reduziu as taxas em 0,25 ponto percentual, para o intervalo entre 1,75% e 2%. O movimento também contribuiu para uma desvalorização do dólar, que acumula queda de 1,5% neste mês.

Entre os destaques do dia, os investidores voltaram a monitorar dados da atividade americana. O Payroll, relatório de emprego dos Estados Unidos, mostrou a criação de 136 mil novas vagas em setembro, resultado abaixo da mediana das projeções dos economistas consultados pela Bloomberg, que esperavam um acréscimo de 145 mil empregos. Já a taxa de desemprego ficou em 3,5%, abaixo da expectativa de 3,7%. Não houve ganho médio salarial por hora na comparação com o mês anterior.

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Também estiveram no radar as falas do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, de que a economia americana está andando, apesar de enfrentar obstáculos, e que a função do Fed é proporcionar que isso continue assim no futuro.

Por aqui, destaque para as declarações do secretário especial de desestatização, desinvestimentos e mercados, Salim Mattar, de que o governo não pretende privatizar a Caixa, o Banco do Brasil e nem a Petrobras. No caso da Eletrobras, Mattar ressaltou que a sua venda depende do Congresso.

No Tesouro Direto, o título indexado ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) com vencimento em 2024 oferecia um prêmio anual de 2,58% ao ano, ante 2,55% a.a. na abertura do dia. O investidor podia adquirir o título integralmente por R$ 2.864,22 ou aplicar uma quantia mínima de R$ 57,28 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação).

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Os títulos com prazos em 2035 e 2045, por sua vez, pagavam a inflação mais uma taxa de 3,38% ao ano, a mesma apresentada anteriormente.

Já os papéis com retorno prefixado, como o com vencimento em 2022, pagava 5,46% ao ano, ante 5,44% a.a., enquanto o retorno do Tesouro Prefixado 2025 recuava de 6,58% para 6,57% ao ano.

Confira, a seguir, os preços e as taxas dos títulos disponíveis no Tesouro Direto:

“Tesouro Direto”

Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

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O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.

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