Tesouro Direto: taxas batem novos recordes e IPCA+ paga ainda mais perto de 7%

Prefixado volta a romper barreira dos 13% ao ano, e papéis de inflação renovam máximas de juro real; veja taxas

Equipe InfoMoney

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Após sessões de ganhos ao longo de toda a semana – incluindo a terça-feira de paralisação –, as taxas do Tesouro Direto abrem novamente em alta nesta quinta-feira (24) e ensaiam renovar mais uma vez os recordes do ano.

Destaque mais uma vez para os papéis atrelados à inflação, cujas taxas avançam rumo ao patamar de 7% ao ano na parte prefixada, em todos os prazos. O título de 2029 traz taxa de 6,84%, o de 2035 vai a 6,76%, e o de 2045 passa a pagar juro real (além da inflação) de 6,72% anuais – todos no maior patamar de 2024.

Alta também nos prefixados, com o título com vencimento em 2027 pagando 12,96% ao ano, e o papel de 2031 voltando a ultrapassar a marca dos 13%, a 13,03%.

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O movimento ocorre diante da pressão interna, com o mercado pessimista com as contas públicas e de olho na inflação, que voltou a indicar tendência de alta após divulgação do IPCA-15.

O avanço das taxas também ocorre após o FMI projetar que o peso da dívida pública no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro salte mais de 10 pontos percentuais durante o governo Lula 3, mostrando ceticismo quanto à entrega de um pacote de corte de gastos.

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Do exterior, há a pressão do dólar, que opera novamente em alta, na esteira das apostas na volta de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos.

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Especialistas já esperavam continuidade da alta na remuneração dos títulos públicos. Sobre os prefixados, que flertam com o patamar de 13% ao ano, analistas apontam que os juros podem estar altos, mas esses papéis ainda trazem mais riscos do que benefícios. A justificativa é simples: boa parte espera que as taxas subam ainda mais.

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Confira os detalhes dos demais títulos do Tesouro Direto às 9h22 desta quinta-feira (24):

(Fonte: Tesouro Direto)

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