Tesouro Direto: juros de prefixados caem com dívida pública e desoneração da folha em foco

Em meio a noticiário calmo, mercado se volta para assuntos locais na sessão desta quarta-feira

Leonardo Guimarães

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As taxas dos títulos do Tesouro Direto seguem direções mistas na sessão desta quarta-feira (27). O radar dos investidores tem a proposta do governo para substituir a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos. 

Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o governo apresentará até amanhã uma alternativa à prorrogação, aprovada pelo Congresso Nacional, mas derrubada por veto do Poder Executivo. 

Haddad ainda disse que o governo vai encaminhar ao Poder Legislativo um conjunto de ações para compensar os efeitos da desoneração da folha sobre as contas públicas. A ação, porém, aguarda aval da Casa Civil, segundo o ministro. 

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Às 14h30, o Tesouro Nacional divulgará o relatório da Dívida Pública de novembro. Investidores acompanharão o anúncio para monitorar a saúde das contas públicas. 

Com a agenda esvaziada, as taxas dos títulos do Tesouro Direto tinham sinais diferentes. Na primeira atualização do dia, às 9h22, o Tesouro Prefixado 2026 pagava 9,60% ante taxa de 9,66% ontem. Já o Tesouro Prefixado 2033 entregava rentabilidade anual de 10,30% contra 10,35% ontem. 

Entre os títulos de inflação, o papel para 2035 tinha rentabilidade real de 5,33% contra 5,29% na véspera. A taxa do Tesouro IPCA+ 2045 subia de 5,51% para 5,55%. Já o Tesouro IPCA+ 2040 pagava 5,38% ante 5,40% na última sessão. 

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Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto na manhã desta quarta-feira (27):