Tesouro Direto: juros sobem e piso dos prefixados paga 9,66% ao ano

Investidores ainda digerem queda na projeção para a Selic no ano que vem apontada pelo boletim Focus

Leonardo Guimarães

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A volta do feriado do Natal tem taxas em alta no Tesouro Direto. Investidores digerem o boletim Focus desta semana, além das últimas movimentações do Congresso Nacional antes do recesso parlamentar.

Segundo o boletim Focus, divulgado hoje (26) pelo Banco Central, agentes do mercado financeiro cortaram a estimativa final para a Selic em 2024, de 9,25% ao ano para 9%. Já a previsão para a inflação de 2023 recuou de 4,49% da semana passada para 4,46%. Para o ano que vem, a estimativa caiu de 3,93% para 3,91%.

Enquanto isso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na última sexta (22) que irá apresentar, nesta semana, um conjunto de medidas para compensar a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos, que beneficia 17 setores da economia e cuja validade foi estendida pelo Congresso até 2027.

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A sexta-feira também teve o último dia do ano legislativo no Congresso, que aprovou o Orçamento de 2024 com um corte em torno de R$ 7 bilhões no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), principal vitrine do governo federal. 

No Tesouro Direto, a taxa do título de inflação com vencimento em 2045 avançava de 5,50% na sexta-feira para 5,51% na primeira atualização de hoje, às 9h25. A taxa do Tesouro IPCA+ 2055 subia de 5,45% para 5,46%, enquanto a do Tesouro IPCA+ 2040 saía de 5,39% para 5,40%. 

Nos prefixados, a taxa do papel para 2026 subia de 9,63% para 9,66%, enquanto a do Tesouro Prefixado 2029 permanecia estável em 10,15%. O Tesouro Prefixado 2033 pagava 10,35% ante taxa de 10,36% na sexta-feira. 

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Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto na manhã desta terça-feira (26):