Tesouro Direto: rentabilidade de títulos de inflação sobe para até 5,77% após IBC-Br e com Copom no radar

Taxas de prefixados também avançam, para até 11,26%, antes do esperado corte da Selic para 12,75% ao ano

Leonardo Guimarães

(Getty Images)
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Após a divulgação do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), as taxas dos títulos do Tesouro Direto operam em alta nesta terça-feira (19). O dia ainda é marcado pelo início da sexta reunião do ano do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom).

Mais cedo, o Banco Central divulgou que o IBC-Br, indicador que é considerado uma prévia de desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, cresceu 0,44% em julho, após ter apresentado alta de 0,63% em junho. O dado ficou acima da mediana da projeção de analistas, que esperavam alta de 0,30% no mês.

Para a reunião do Copom, que começou hoje às 10h, a expectativa é de novo corte de 50 pontos-base da Selic, levando a taxa referencial a 12,75% ao ano. O foco do mercado estará no comunicado da autarquia, que pode oferecer pistas sobre a possibilidade de aceleração do ritmo de corte para 75 pontos-base na última reunião do ano, que termina em 1º de novembro.

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No Tesouro Direto, os juros reais dos títulos de inflação, que ontem operavam em direções mistas, subiam na primeira atualização do dia, às 9h23. A maior rentabilidade era oferecida pelo Tesouro IPCA+ 2045, que pagava 5,77% além da inflação, ante taxa de 5,76% ontem. A maior alta era da taxa do Tesouro IPCA+ 2023, que saiu de 5,36% na segunda-feira para 5,42% hoje.

Nos prefixados, o papel com vencimento em 2026 pagava 10,16% ante 10,10% na última sessão. A rentabilidade anual do Tesouro Prefixado 2029 avançava de 10,96%, para 11%, enquanto a do Tesouro Prefixado 2033 subia de 11,23% para 11,26%.

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto na manhã desta terça-feira (19):

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