Tesouro Direto: juros de prefixados caem para até 9,68% com reoneração da folha no radar

Dia promete poucas movimentações, já que mercado brasileiro opera sem a referência dos EUA

Leonardo Guimarães

Notas e moedas de reais (iStock / Getty Images Plus)
Notas e moedas de reais (iStock / Getty Images Plus)

Publicidade

As taxas dos títulos públicos brasileiros caem na manhã desta segunda-feira (15). Sem a referência do mercado dos Estados Unidos, fechado por conta do feriado de Martin Luther King Jr., investidores focam em desdobramentos das negociações sobre a reoneração da folha de pagamentos e no início do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. 

Há expectativa por uma reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para tratar sobre a Medida Provisória (MP) da reoneração da folha de pagamentos. O encontro, porém, está agendado para o fim do dia, às 18h. 

Mais cedo, o Banco Central divulgou o Boletim Focus desta semana. A projeção para a inflação de 2024 caiu de 3,90% para 3,87%. Já as projeções para 2025 e 2026 foram mantidas em 3,50%, assim como todas as estimativas para o PIB (Produto Interno Bruto). 

Continua depois da publicidade

No cenário internacional, as atenções estão voltadas para a Europa, onde líderes se encontram no início do Fórum Econômico Mundial. Inflação, cadeias de abastecimento, comércio global, mudanças tecnológicas e guerras no Oriente Médio e Ucrânia devem ser os principais temas do evento. 

Ainda no continente europeu, investidores repercutem a produção industrial da zona do euro, que caiu 0,3% em novembro ante outubro de 2023. Os dados divulgados hoje pela Eurostat vieram em linha com o esperado por analistas consultados pela FactSet. Na comparação anual, o indicador sofreu queda de 6,8%. 

No Tesouro Direto, as taxas de prefixados recuavam para até 9,68% na primeira atualização do dia, às 9h20. No início da sessão de sexta-feira (12), o piso dos prefixados pagava 9,79% ao ano. Já a taxa do Tesouro Prefixado 2033 caía de 10,54% para 10,48%.

Continua depois da publicidade

Entre os papéis de inflação, o maior rendimento real era oferecido pelo Tesouro IPCA+ 2045, que tinha taxa de 5,67% ao ano após pagar 5,68% na última sessão. A menor rentabilidade real era do Tesouro IPCA+ 2029, de 5,26% ante 5,30% na sexta-feira. 

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto na manhã desta segunda-feira (15):