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O investidor frequente de títulos públicos reparou que a lista de papéis oferecidos pelo Tesouro Direto mudou neste ano. O Tesouro Nacional atualizou os vencimentos dos três principais títulos, atrelados à inflação, à Selic e prefixados.
No Tesouro Prefixado, os papéis com vencimento em 2026, 2029 e 2033 deram lugar a vencimentos em 2027, 2031 e 2035, respectivamente. O último título é o único que entrega juros semestrais.
Já o Tesouro Selic passou a oferecer papéis com vencimento em 2027, em substituição ao Tesouro Selic 2026. A ideia é deixar apenas títulos com vencimento superior a dois anos.
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No Tesouro IPCA+, o título com vencimento em 2032 já não é mais oferecido e foi substituído pelo Tesouro IPCA+ 2035. Com a alteração, há, agora, dois papéis atrelados à inflação com vencimento em 2035, um que paga cupons semestrais e outro que remunera o investidor apenas no fim da aplicação.
Com o alongamento dos prazos, as taxas também subiram de patamar. Na tarde desta quarta-feira (21), o prefixado mais curto pagava 9,99% ao ano.
Quem comprou os títulos “antigos” não precisa se preocupar: o Tesouro Nacional deve remunerar os investidores normalmente na data do vencimento ou até com recompra antecipada, caso o investidor queira sair da aplicação antes.
