Small caps: Por que é importante descobrir cedo as futuras gigantes da bolsa

"Ao atingir maturidade, empresas passam a ter menor potencial de crescimento, aumentando o peso de apostar cedo em ações promissoras", explica especialista

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Jennie Li, analista estrategista de Ações da XP

Se tivessem a opção, onze a cada dez investidores voltariam no tempo para investir nas ações do Banco Inter em maio de 2018, quando os papéis do banco digital estavam cotados a R$ 1. Isto porque, passados menos de quatro anos, as mesmas ações iniciaram 2022 acima dos R$ 8.

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Lá atrás, quando a digitalização do sistema financeiro brasileiro ainda não era a realidade que se tornou hoje, os papéis do Inter ainda entravam na categoria conhecida como as “small caps”, as empresas com valor de mercado baixo em comparação com as maiores da bolsa, geralmente oriundas de segmentos ainda pouco explorados da economia.

Não há uma regra única para considerar uma empresa uma “small cap”, com instituições financeiras adotando diferentes parâmetros para delimitar a lista.

O mais importante para o investidor, alerta a especialista da XP Investimentos Jennie Li, é identificar uma empresa que tem potencial para entrar uma fase de crescimento como a do Inter — uma vez que, passada a fase de validação do negócio da empresa, o potencial de valorização das ações diminui.

Situação semelhante, em outros setores, ocorreu com empresas que hoje são gigantes da bolsa, como a WEG e a Localiza.

“Alguns anos atrás, essas empresas eram como lanchas. Uma lancha possui muita velocidade e consegue manobrar com agilidade. Para uma empresa pequena, é muito mais fácil iniciar uma subida rápida do que é para uma Vale ou uma Petrobras”, afirma Jennie Li na masterclass “As Futuras Gigantes da Bolsa”. Você pode acompanhar a aula gratuita neste link.

Na comparação marítima, as maiores empresas, as chamadas blue chips, são transatlânticos. “Apesar de serem mais seguros, também se movem mais lentamente”, exemplifica.

As futuras gigantes da bolsa

A boa notícia, prossegue a especialista, é que a economia é dinâmica e há novos setores e empresas surgindo no horizonte do mercado.

Identificar uma oportunidade como essa, naturalmente, não é algo simples.

Para “prever” anos atrás o que aconteceria com a Localiza, por exemplo, era preciso estudar atentamente o mercado de aluguel de carros e observar com base em evidências concretas que ele tinha potencial para se expandir.

Da mesma forma, além de entender que havia demanda pelo serviço, era preciso analisar a situação financeira e os movimentos da própria Localiza, para assim poder concluir que a empresa seria capaz de surfar na onda e dar o salto que deu — mais de 560% de valorização em seis anos, entre janeiro de 2016 e de 2022.

Trata-se de um trabalho profissional que envolve analistas especializados, capazes de identificar os pontos principais de cada uma das candidatas a vivenciarem um grande período de valorização, os elementos do mercado em que elas estão inseridas e as perspectivas econômicas para esse segmento, dentro e fora do Brasil.

Foi dessa forma que um grupo de analistas da XP elaborou uma carteira de small caps para 2022, com seis ações que são consideradas “as futuras gigantes” da bolsa brasileira. Um trabalho como esse envolve especialistas nos mais diversos setores, que possam avaliar em conjunto as iniciativas hoje pequenas, mas que têm espaço para crescer e ganhar importância no mercado brasileiro.

Teremos novas gigantes? Vale a pena investir na bolsa?

“A bolsa está entrando em uma janela de oportunidades bem interessante”, avalia Jennie Li. A especialista argumenta que há um descolamento entre a real situação das empresas listadas na bolsa e a cotação das ações das companhias, afetadas pelo sentimento negativo derivado das turbulências fiscal e política.

Portanto, os preços estão, na visão da analista, “descontados” — ou seja, baratos em comparação com o valor a que podem chegar em algum tempo. Para além do potencial que as empresas já tinham antes da pandemia, Jennie Li afirma que os últimos dois anos foram de enxugamento de custos operacionais e ampliação dos negócios online, que possuem maior alavancagem.

No cenário mais pessimista, precificando as turbulências do cenário macroeconômico, o Ibovespa terminaria 2022 “andando de lado” ou com ligeira queda. Mas não é esse o cenário-base, aquele que é considerado o mais provável pelos analistas da XP, que projetam uma alta de quase 20% no índice ao final do ano. Em uma perspectiva mais otimista, a alta pode ultrapassar os 30%, segundo a estimativa.

Se você também está procurando uma boa oportunidade de compra, acompanhe a Masterclass Gigantes da Bolsa. Estrategista da XP revelará 6 ações baratas para comprar hoje.

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