Rico assume liderança do Tesouro Direto; programa tem recorde de popularidade

Em fevereiro deste ano, a Rico tinha 189,9 mil clientes ativos no programa, equivalente a um quinto dos 896 mil investidores ativos  

Diego Lazzaris Borges

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SÃO PAULO – A Rico Investimentos assumiu a liderança de clientes ativos no Tesouro Direto entre todas as instituições brasileiras. Em fevereiro deste ano, a Rico tinha 189,9 mil clientes ativos no programa, equivalente a um quinto dos 896 mil investidores ativos do Tesouro Direto.

Na comparação com fevereiro do ano passado, o crescimento da Rico é de quase 130%, mais do que o dobro do número registrado pelo mercado, de 54%.

A captação da Rico no Tesouro Direto também cresceu bastante no último ano, passando de R$ 160 milhões no começo de 2018 para R$ 280 milhões em fevereiro de 2019 – aumento de 75%. No segundo mês deste ano, a instituição foi responsável por 12% de toda captação do programa.

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A Rico pegou carona e ajudou a promover a popularidade do Tesouro Direto, que aumentou consideravelmente nos últimos anos. Em janeiro de 2013, o estoque total do programa era de R$ 9,31 bilhões – número que aumentou 490% para R$ 56 bilhões em fevereiro de 2019. Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, o estoque cresceu quase 20%.

O número de investidores ativos também vem batendo recordes a cada mês – nos últimos dois anos, a quantidade mais do que dobrou. 

Pedro Boesel, head da Rico Investimentos, afirma que o Tesouro Direto é uma das apostas da instituição para inserir os brasileiros no universo das aplicações financeiras.  “Nós enxergamos como uma porta de entrada. As pessoas estão procurando investimentos melhores, e a Rico está liderando esse movimento de democratização financeira”, disse ao InfoMoney.

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Instituições independentes lideram

Entre as cinco instituições financeiras que mais têm clientes no Tesouro Direto, quatro são independentes –ou seja, não têm vínculo com os grandes bancos, que concentram mais de 90% de todo dinheiro dos brasileiros.

Para Boesel, isso mostra o maior alinhamento das instituições independentes com os clientes. “O Tesouro Direto não é interessante para os bancos porque não gera receitas. Os gerentes preferem oferecer produtos mais vantajosos para eles –   que são mais caros para o investidor”, afirma.

Há quase dois anos, a Rico zerou a taxa de custódia para quem investe no Tesouro Direto. Os bancos seguiram este movimento nos últimos meses, mas divulgam muito pouco a aplicação.

Prova disso é a quantidade de investidores que ainda aplicam na caderneta de poupança, que rende bem menos que o Tesouro Direto – mas é mais vantajosa para o banco, que capta o dinheiro pagando menos.

Se todo dinheiro que está na poupança fosse transferido para o Tesouro Selic, os brasileiros ganhariam R$ 5 bilhões a mais por ano de rendimento. Isso acontece porque a rentabilidade da poupança atualmente é de apenas 70% da Selic mais a TR (taxa que atualmente é zero). Já o Tesouro Selic paga 100% da Selic. Assim, mesmo com o desconto do Imposto de Renda, o retorno líquido é bem melhor que o da caderneta.

E não é só a rentabilidade do Tesouro Selic que é melhor que a poupança. A segurança a aplicação também bate a caderneta. “O Tesouro tem garantia do Governo Federal. É o menor risco entre todas as aplicações”, afirma Boesel.

Além disso, apesar da poupança permitir saques a qualquer momento, ela tem um sistema que penaliza o investidor. Com a chamada “data de aniversário”, a remuneração só é creditada a cada 30 dias a partir da data de depósito. Ou seja, quem fizer um investimento na caderneta hoje e precisar resgatar em até 29 dias não receberá um centavo sequer de rendimento no período.

Já no Tesouro Direto é possível fazer saques a qualquer momento, e a rentabilidade será proporcional ao período da aplicação. “O Tesouro Direto só tem vantagens em relação à poupança. Então faz todo sentido que as pessoas comecem a migrar as suas aplicações para este investimento”, conclui Boesel.

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Diego Lazzaris Borges

Coordenador de conteúdo educacional do InfoMoney, ganhou 3 vezes o prêmio de jornalismo da Abecip