Se investir R$ 100 por mês para seu filho, quanto ele vai resgatar aos 18?

Para quem tem filhos pequenos, pensar no futuro deles por meio de investimentos constantes é a forma mais fácil para realizar seus objetivos e sonhos 

Diego Lazzaris Borges

SÃO PAULO – Investir é a melhor maneira de acumular recursos e fazer seu dinheiro trabalhar por você. Para quem tem filhos pequenos, pensar no futuro deles por meio de investimentos constantes é sem dúvida a forma mais fácil para realizar seus objetivos e sonhos, como comprar um carro, fazer um intercâmbio ou uma faculdade.

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Mesmo que você não tenha muito dinheiro sobrando, se fizer investimentos todos os meses durante toda a infância e adolescência do seu filho ele receberá um bom presente completar a maioridade.

A pedido do InfoMoney, o assessor de investimentos Fernando Soethe, da Manchester Investimentos, que tem certificação CFP (Certified Financial Planner) fez os cálculos de quanto um jovem resgataria aos 18 anos se seus pais realizassem investimentos mensais de R$ 100 desde o seu nascimento.

Considerando um CDI projetado de 9% ao ano para todo período em uma alocação conservadora com rentabilidade média de 110% do CDI o investidor resgaria no final aproximadamente R$ 32.300 já com o desconto do Imposto de Renda (alíquota de 15%) e considerando uma inflação média de 4% ao ano durante o período – ou seja, esse valor já está corrigido com o efeito de aumento dos preços no período. Carteiras conservadoras são compostas principalmente por aplicações de renda fixa.

Soethe lembra que como o tempo de acumulação é longo o investidor pode adotar uma estratégia menos conservadora e com isso atingir resultados ainda melhores.

Com o mesmo CDI projetado de 9%, uma carteira moderada entregaria 130% do CDI e o montante final ficaria em torno de R$ 37.000, já atualizados pela inflação e com o desconto do Imposto de Renda. Neste caso seria necessário incluir alguns investimentos um pouco mais arriscados, como fundos multimercados após a acumulação da quantia necessária para investimento mínimo.

Por fim, se a família escolhesse uma carteira considerada agressiva e conseguisse uma rentabilidade média de 150% do CDI o resultado seria ainda melhor. Com aplicações de R$ 100 por mês o jovem teria acumulado nesse período aproximadamente R$ 43.100.

“O valor de R$ 100 reais é mera simulação. O mais importante é que a família se conscientize que quanto mais cedo começar, maior será o valor acumulado e consequentemente maiores serão as possibilidades de escolha lá na frente”, destaca Soethe.

O educador financeiro André Massaro, que apresenta o programa Riqueza Pessoal na InfoMoneyTV, concorda. “Uma das medidas mais salutares que pais ‘recentes’ podem tomar é fazer esse pé de meia que garanta ao filho um fôlego financeiro no começo da vida adulta”, aconselha.

Ele lembra que o final da adolescência costuma ser uma fase desafiadora, em os estudos pesam muito e podem ser determinantes para uma carreira profissional de sucesso.

“Então é bom ter uma reserva financeira formada desde cedo para que o dinheiro (ou a falta dele) não seja um empecilho para que o filho faça a escolha profissional mais adequada quando chegar a hora”, destaca.

Onde investir

Na opinião de Massaro, investir fundos de previdência podem ser interessantes por causa dos benefícios fiscais de longo prazo. “Mas é preciso ficar atento aos custos, que podem erodir essa vantagem fiscal”, destaca.

Um outro candidato são os “Tesouro IPCA” com prazos compatíveis com o objetivo. “Por exemplo o Tesouro IPCA+ 2035”, diz. Neste caso, o investidor tem a garantia de receber sempre um retorno acima da inflação  e investe nos títulos com risco de crédito mais baixo do mercado.

Complementar a carteira com bons fundos multimercados e até fundos de ações (dependendo do perfil de risco dos pais investidores, claro) também pode ser uma opção para rendimentos maiores.

Também é importante lembrar que plataforma das corretoras de valores é possível encontrar uma variedade enorme de investimentos de todos os tipos, como produtos de renda fixa, fundos de investimentos dos melhores gestores do país e produtos mais sofisticados e difíceis de encontrar nos grandes bancos, como COE (Certificado de Operações Estruturadas), debêntures incentivadas (isentas de Imposto de Renda) e CRIs (Certificado de Recebíveis Imobiliários), que podem ser boas opções para o longo prazo.

Essas aplicações rendem mais do que os produtos que normalmente estão disponíveis para os clientes dos bancos e devem ser priorizadas pelos investidores que pretendem acumular dinheiro para ter um futuro mais tranquilo.

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Diego Lazzaris Borges

Coordenador de conteúdo educacional do InfoMoney, ganhou 3 vezes o prêmio de jornalismo da Abecip