Tesouro Selic ou CDB de liquidez diária: qual a melhor opção para um fundo de emergências?

Todo investidor precisa ter uma aplicação que poderá ser acessada a qualquer momento, caso surja algum gasto inesperado 

Weruska Goeking

SÃO PAULO – Quando se trata de investimentos, é comum que especialistas em finanças orientem os investidores a aplicarem levando em consideração planos de curto, médio e longo prazos.

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Além desses valores, é importante que o investidor separe também uma quantia para ser aplicada em um fundo de emergências, ou seja, o dinheiro que ele poderá acessar a qualquer momento, caso surja algum gasto inesperado.

Tanto o Tesouro Selic quanto o CDB com liquidez diária podem servir a esse propósito, mas um leitor do InfoMoney quis saber qual dos dois – no cenário atual – tem trazido maior retorno.

O professor do InfoMoney, Alan Ghani, explica no programa “Tesouro Direto com Ganhos Turbinados”, que os CDBs de liquidez diária são mais atrativos para aplicações de até dois meses. Acima desse prazo, o Tesouro Selic oferece retornos superiores.

 

Título Vencimento
Indexados ao IPCA
Tesouro IPCA+ 2024 15/08/2024
Tesouro IPCA+ 2035 15/05/2035
Tesouro IPCA+ 2045 15/05/2045
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2026 15/08/2026
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 15/05/2035
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050 15/08/2050
Prefixados
Tesouro Prefixado 2021 01/01/2021
Tesouro Prefixado 2025 01/01/2025
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2029 01/01/2029
Indexados à Taxa Selic
Tesouro Selic 2023 01/03/2023

Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F): o investidor também sabe exatamente quanto receberá no momento da compra, mas o fluxo de pagamento é diferente: nesse título público, o investidor recebe pagamentos a cada seis meses, que funcionam como uma antecipação da rentabilidade contratada.

Tesouro Selic (LFT): esse é um título público em que o rendimento é totalmente atrelado à taxa Selic, o que normalmente é indicado para investidores de perfil mais conservador. Essa taxa tem a sua meta definida pelo Copom (Comitê de Política Monetária), a cada 45 dias, e que hoje está em 6,75% ao ano. O pagamento é feito apenas após a data de vencimento.

Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal): a rentabilidade desse título público é dividida em duas partes: uma parcela prefixada e outra parcela atrelada ao IPCA, o índice oficial de inflação usado pelo Governo. Essa composição garante que o investidor sempre terá um retorno acima da inflação, e por isso costuma ser indicado para aplicações de longo prazo. O pagamento é feito apenas após a data de vencimento.

Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B): Semelhante ao IPCA+, a rentabilidade também é dividida entre uma taxa prefixada e a variação do IPCA, mas com a diferença de que o Tesouro Nacional realiza pagamentos semestrais, para quem busca complementar a renda com os títulos públicos.

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