5 ideias de investimento que são armadilhas em suas finanças

Especialistas comentam investimentos que fazem mais mal do que bem para seu orçamento

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – Sem sombra de dúvida, investir é o melhor caminho para se planejar para o futuro. Afinal, com disciplina, é possível acumular dinheiro e ter uma vida mais segura e confortável. Porém, o caminho para aplicar o dinheiro nem sempre é simples e muitas vezes nos deparamos com péssimas propostas de investimento sem nem perceber. O InfoMoney conversou com especialistas para listar investimentos que são uma verdadeira cilada e você deve passar longe.

1 – Poupança
“Poupança já foi boa, em meados de 2012 quando a Selic estava baixa e as poupanças rendiam algo em torno de 70% da Selic+TR. Depois disso veio a inflação, os desarranjos econômicos, crise e rapidamente a Selic veio para o patamar que estamos hoje e a Poupança saiu de cena completamente. Hoje, a rentabilidade da poupança não cobre nem mesmo a alta da inflação”, crava Max Scatimburgo, economista e sócio da Atlas Invest.

2 – Fundo DI com taxa de administração elevada
“Fundos de investimento do tipo DI possuem suas carteiras compostas por ativos de renda fixa que possuem rentabilidade atrelada à taxa Selic ou ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Existem fundos de bancos que cobram até 5,5% ao ano de taxa de administração – o que é absurdo. Taxas acima de 2% ao ano devem ser evitadas”, comenta Alexandre Amorim, sócio da Par Mais Empoderamento Financeiro.

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3 – Título de capitalização
“Acredito que o pior é o título de capitalização mas de uma forma geral qualquer investimento que prometa sorteio periódico de prêmios como carros, casas ou valores financeiros tende a ser uma furada. Muito provavelmente os custos desse tipo de investimento como a taxa de administração, por exemplo tornam a rentabilidade muito inferior ao que deveria ser esperada dentro de um investimento normal”, relata Paulo Secco, assessor de investimentos da Alta Vista Investimentos.

4 – Previdência com taxa de carregamento
A taxa de carregamento é uma cobrança realizada por seguradoras antes mesmo do dinheiro do investidor entrar no fundo em questão. “Por uma conta simples, em um fundo DI, o investidor ‘sai’ deixando 3 meses para o banco. Como a média dos fundos têm baixa rentabilidade, podemos falar em 4 meses para o cliente da previdência só rever o 100% do que ele aportou. Mas como é um investimento de longo prazo e a transparência desses investimentos é baixa, o investidor acaba não sabendo fazer essa conta”, critica Max.

5 – Aplicação automática de recursos
“Ao fim do dia, todo o saldo positivo da conta corrente é automaticamente e quando houver lançamento de despesas o resgate também ocorre automaticamente. Parece uma ótima oportunidade. Porém, é preciso ter pelo menos duas preocupações: a primeira é que este tipo de aplicação dificulta o controle financeiro de quem está acostumado a gerenciar seu saldo em conta corrente; a segunda é que esses produtos costumam ter taxas de administração absurdas. Portanto, é valido apenas para o sado de giro do mês, mas nunca deve ser usado como investimento”, comenta Amorim.