Tesouro Direto alia boa rentabilidade com segurança, diz especialista

Especialista explica diferenças e qual melhor opção de investimento segundo objetivos do investidor

Lys Silva

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SÃO PAULO – Com os juros em alta e a inflação batendo patamares altíssimos, mais do que nunca é necessário avaliar bem onde investir. Uma das aplicações mais indicadas do momento, o Tesouro Direto tem rendimentos bem acima da poupança, além de ser prático e simples de aplicar, destaca Rafael Seabra, especialista em finanças.

O especialista destaca que  aplicar no Tesouro é relativamente simples e prático, permitindo que o próprio investidor faça os aportes. Para começar a investir basta fazer um cadastro em uma corretora de valores, que pode ou não ser a do banco do investidor. No entanto, seabra ressalta que as taxas cobradas pelos bancos costumam ser maiores, então, uma boa alternativa é procurar por uma corretora independente.

“A parte que mais pode embaralhar a cabeça do investidor iniciante é a hora de decidir em qual título ou títulos do Tesouro Direto (Tesouro Pré-Fixado, Tesouro Pré-Fixado com Juros Semestrais, Tesouro Selic, Tesouro IPCA+ ou Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais) investir. Mas não há necessidade de encarar o Tesouro como algo ultra sofisticado, o investimento é voltado para pessoa física e não há necessidade de ser um grande investidor habilitado já que a aplicação nesta categoria de investimento pode ser feita a partir de R$ 30,00”, explica Seabra.

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O especialista indica que o título do Tesouro Direto a ser adquirido deve ser o que mais atende aos objetivos do investidor. Para quem precisa de dinheiro no curto prazo, os títulos com vencimentos mais próximos são os recomendados ou, então, o Tesouro Selic, pois mesmo se precisar vendê-lo seis meses após a compra, por uma emergência, a rentabilidade é positiva e acima da poupança. “Agora, se puder investir em longo prazo, boas aquisições são o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais e o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, que têm rentabilidade mais alta, em prazos maiores”, acrescenta Seabra.

Ele destaca ainda que os títulos do Tesouro Direto são uma ótima opção para a aposentadoria, com prazos de 10, 20, 30 ou mais anos. “Para esse caso, o aconselhado é investir em títulos indexados ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), pois garantem a proteção da inflação, isto é, o dinheiro mantém seu valor de compra e é acrescido de uma taxa”, conclui.