Tesouro Direto chega a pagar 16% ao ano; “investidores devem aplicar nisso”

Para especialista, momento é positivo para o investidor no Tesouro Direto

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – Nessa segunda-feira (21), os títulos prefixados oferecidos pelo Tesouro Direto, programa de compra e venda de títulos públicos do governo federal, com vencimento em 2025 apresentam rentabilidade de 16,08%. Para o assessor de investimentos da BR Investe Daniel Zamboni, os “investidores devem sim aplicar nesse título”.

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“A taxa oferecida está bastante alta e, caso a inflação comece a recuar no futuro próximo, o Banco Central deve optar por reduzir as taxas de juros e isso vai favorecer muito quem tiver maior exposição em títulos prefixados”, aponta o especialista.

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No entanto, Daniel pede cautela para o investidor. “Muita gente não conhece a marcação a mercado. Vender um título prefixado antes de seu vencimento pode significar um lucro muito bom ou um prejuízo”, afirma Daniel.

Exatamente por isso, o especialista sugere aos investidores a alocação com cuidado em títulos prefixados. “O ideal é ir investindo com cautela e ir aumentando gradualmente, conforme a taxa for caindo”, afirma o especialista. No caso de uma queda nas taxas de juros, quem se garantir com uma taxa prefixada elevada pode lucrar muito, explica Daniel.

Outro título que aparece no Tesouro com uma taxa bastante atrativa é o Tesouro IPCA+, que chega a render até 7,7% de rentabilidade real. “Essa taxa é fenomenal, garante o poder de compra e ganha uma excelente rentabilidade, mas, como os prefixados, é necessário ficar atento à oscilação do mercado”, afirma.

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O especialista ainda ressalta que o Tesouro Direto segue sendo a aplicação mais segura do país, uma vez que o Tesouro Nacional é, em tese, o melhor credor que existe no Brasil.

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