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SÃO PAULO – Ter R$ 1 milhão na conta é o sonho de muitas pessoas. No entanto, e se esse sonho for adiantado? É possível chegar aos 50 anos com R$ 1 milhão na conta? O InfoMoney conversou com Guilherme Makoto Mizutani, sócio e assessor de investimentos da Keter Investimentos, para ver quanto o investidor deve juntar e onde investir para conseguir isso. “Pode parecer um sonho distante, mas com planejamento, determinação e boas escolhas é possível alcançar este objetivo e se tornar um milionário”, relata o especialista.
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De acordo com cálculos de Guilherme, considerando uma rentabilidade real anual de 6%, quem começar a investir aos 25 anos precisará juntar R$ 1.478,66 ao mês para entrar nos cinquenta milionário. Já para quem começar apenas aos 30 anos, a quantidade de dinheiro necessária para aplicar por mês deverá ser maior: R$ 2.205,37.
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E onde o investidor deve aplicar esse dinheiro para ter uma rentabilidade que o ajude a alcançar esse objetivo. No cenário atual, de inflação alta, o especialista sugere investimentos que tenham sua rentabilidade atrelado ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
Com isso, o especialista sugere a aplicação em debêntures, tesouro direto e LCI (Letra de Crédito Imobiliário), todas com rentabilidade atrelada ao índice de preços. Ao buscar um investimento, o investidor deve ter uma boa assessoria de investimentos, para assim evitar problemas, riscos desnecessários ou outros erros.
As debêntures, normalmente, são um investimento que tem um pouco mais de risco de crédito da empresa e, por isso, é importante que o investidor conheça bem a empresa antes de aplicar nos títulos dela.
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Já o Tesouro Direto requer uma atenção especial no prazo do investimento, uma vez que, saindo antes do vencimento de um título, o investidor fica sujeito ao preço de mercado, o que pode, eventualmente, se tornar um prejuízo.
Por fim, as LCI são investimentos que, geralmente, não têm liquidez. Assim, ao aplicar o dinheiro em uma LCI atrelada ao IPCA com uma boa rentabilidade, o investidor deve ficar atento para colocar apenas um dinheiro que tenha certeza que não precisará usar ao longo do período do investidor. “Por isso a importância do planejamento e se adequar aos prazos de vencimento e carência dos produtos”, alerta o especialista.
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