Perfil multiestratégia é aposta da área de crédito da Vinci Partners para cenário desafiador em 2023

No podcast Outliers, Gustavo Cortes e Bruno Spilberg falaram sobre as estratégias da gestora que tem R$ 63 bilhões sob gestão

Clara Sodré

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Um portfólio diversificado capaz de capturar as oportunidades de cada segmento é a aposta da Vinci Partners – gestora com R$ 63 bilhões sob gestão – mesmo em momentos mais desafiadores, como promete ser 2023.

Gustavo Cortes e Bruno Spilberg – gestor de crédito e head de análise de crédito da Vinci Partners, respectivamente – falaram sobre o tema ao longo do episódio 92 do podcast Outliers.

Listada na Nasdaq desde 2021, a gestora atua com fundos voltados para o crédito, private equity, infraestrutura e real estate, além das carteiras tradicionais de ações e hedge funds.

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“Temos cada vez mais uma grade de produtos bastante ampla e completa, que nos permite navegar nos mercados independentemente do ciclo”, pontua Cortes.

Ele explica que uma gestora monoproduto depende da tendência positiva do segmento que atua. Na Vinci, reforça, há uma variedade de opções e estratégias que permite maior resiliência de resultados.

“Estamos otimistas com as perspectivas apesar de um cenário macroeconômico bastante desafiador”, detalha Cortes.

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No bate papo com Nathália de Sá, analista de alocação e fundos do research da XP, e Rodrigo Sgavioli, head de alocação e fundos do research da XP, eles também falaram sobre o trabalho na área de crédito da Vinci Partners.

Entre as variáveis decisivas para captar um retorno adicional no segmento está o prazo, afirma Spilberg, que cita dois exemplos recentes que reforçam a tese.

Tanto a queda dos juros em 2019 como a pandemia da Covid-19, relembra o gestor, foram seguidos de um forte movimento de venda de títulos de crédito – resultando importante baixa dos fundos que investiam nos papéis, mesmo os classificados como mais conservadores.

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“Quem vendeu naquelas condições provavelmente não recuperou o dinheiro que tinha investido porque a perda foi bem relevante”, avalia Spilberg. “Ficou muito claro na cabeça do investidor que um fundo de curto prazo não é necessariamente a opção mais segura”, diz.

Em relação ao cenário atual, Cortes avalia que há uma migração de setores mais arriscados para os mais resilientes. Investimentos em crédito consignado e infraestrutura, na visão do gestor, oferecem atualmente um fluxo de caixa mais previsível e maior segurança.

O segmento de varejo é citado como um exemplo de cautela que exige maiores prêmios de retorno para estar posicionado, de acordo com o especialista.

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A entrevista completa com Gustavo Cortes e Bruno Spilberg e os episódios anteriores do Outliers podem ser conferidos no SpotifyDeezerSpreakerApple e demais agregadores de podcasts. As entrevistas também estão disponíveis no formato de vídeo no canal da XP no Youtube.