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SÃO PAULO – O patrimônio do segmento de private banking – que atende investidores com grande volume de aplicação financeira – atingiu R$ 831,6 bilhões em 2016, com 112.036 clientes, segundo a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).
A indústria de fundos foi a principal escolha dos mais de 100 mil investidores milionários, com 44% do total dos recursos. Entre os tipos de fundos, prevaleceu a preferência pelos multimercados, com 57% do total dos recursos dos milionários. Dada a possibilidade de variadas estratégias de investimentos nos diferentes mercados e ativos pelos gestores dos fundos multimercados, essa opção vem atendendo a busca por diversificação dos investidores qualificados do private banking, explica a Anbima.
Os aportes em ativos de renda fixa vieram em seguida com 33,8% dos recursos. Esse tipo de investimento teve queda de 1,8% em relação a 2015, refletindo a redução das aplicações em títulos privados, especialmente aqueles com lastro imobiliário.
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“Com a redução da taxa de juros, a tendência é aumentar o interesse pelos fundos multimercados e de ações”, afirma João Albino, presidente do comitê de private banking da Anbima. Destaque para o aumento de 85,1% no volume aplicado em títulos públicos federais, na comparação com 2015, representando 3% das carteiras – a maior participação desde 2011.
Em sentido oposto, os ativos de renda variável, puxados pela alta de 31,3% do Ibovespa, e a previdência aberta receberam mais recursos em 2016 e responderam juntos por pouco mais de 33% da alta nas aplicações de renda variável, que teve participação de 12,6% nos investimentos totais.
Veja abaixo a distribuição dos investimentos dos milionários brasileiros em 2016:
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Investimentos | Participação no total de recursos |
Fundos | 44,2% |
Renda fixa | 33,8% |
Renda variável | 12,6% |
Previdência aberta | 9,1% |
Outros (poupança e outros investimentos) | 0,4% |