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SÃO PAULO – Um leitor do InfoMoney acessou a plataforma Ganhe Mais e disse que tem R$ 500 para aplicar todos os meses. Sua dúvida é qual a melhor opção de investimento para este dinheiro que consegue poupar. Márcio Lima, sócio da Way Investimentos, lembrou que em primeiro lugar é preciso criar uma reserva de emergência – ou seja, acumular um valor que fique disponível e possa ser sacado a qualquer momento, caso necessite.
“Até que você tenha um fundo de reserva constituído a melhor opção são os fundos DI, para depois passar a diversificar. É Importante analisar a rentabilidade histórica dos fundos e avaliar se ela está pelo menos próxima de 100% CDI”, diz o assessor de investimentos. Para que o retorno fique próximo de 100% do CDI a taxa de administração deve ser baixa, de cerca de 0,5% ao ano. Lembre-se que fundos DI de grandes bancos muitas vezes cobram taxas muito altas, que chegam a ultrapassar os 5% ao ano – neste caso, você vai ganhar menos do que na poupança e perder feio para a inflação.
Lembre-se também de que normalmente um fundo de reserva deve ter uma quantia suficiente para cobrir ao menos o equivalente a seis meses de gastos da família.
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Daniel Guedine, assessor de investimentos da Performance Invest, afirma que para aplicações fracionadas de valores não muito elevados, a melhor opção são os títulos públicos federais, negociados pelo programa Tesouro Direto. Se o seu perfil de investidor for conservador ou se você quiser poder resgatar o valor a qualquer momento, sem risco de perdas, o melhor título é o Tesouro Selic (LFT). “O único título do Tesouro sem risco de volatilidade é este”, lembra Guedine.
Após ter acumulado uma quantia maior e já ter constituído uma reserva de emergência, é possível diversificar em aplicações com menos liquidez e que rendem mais no longo prazo, como LCI (Letras de Crédito Imobiliário), LCA (Letras de Crédito do Agronegócio) ou CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) que pagam mais de 110% do CDI, por exemplo.
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