Já pensou em investir em pedras preciosas? Panamá abre Bolsa de Diamantes

Bolsa é a primeira desse tipo na América Latina

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – Aplicar em ouro é uma das alternativas que alguns investidores buscam, especialmente em momentos de crise. No entanto, outra opção que agora pode ser possível para investidores da América Latina é o investimento em diamantes e joias. O Panamá inaugurou em abril desse ano a primeira bolsa de Diamantes da região, a Panamá Diamond Exchange.

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A bolsa não é um mercado organizado, como o de ações, por exemplo. Nesse caso, o investidor deve ir até o local e comprar diretamente com fornecedores, tanto diamantes, como joias. São vendidas tanto joias prontas como diamantes brutos. De acordo com Ali Pastorini, diretora da Bolsa de Diamantes do Panamá, uma das grandes vantagens do empreendimento é a ausência de barreiras tributárias no país: qualquer investidor pode entrar ou sair com as pedras sem sofrer qualquer taxa.

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Ao redor do mundo, já existem 30 bolsas que oferecem esse tipo de negociação. Outra vantagem do investimento apontada por Ali é sua estabilidade. “Não existem grandes oscilações no valor de diamantes e joias. É possível perder dinheiro, mas o risco não é tão grande”, diz a diretora.

A bolsa conta com negociantes de vários países, em especial da Índia, Israel, Bélgica e EUA. Todos os diamantes negociados lá são certificados com o processo Kimberley, que assegura que nenhum produto comercializado lá veio de áreas de conflito, os chamados “Diamantes do Conflito” ou “Diamantes de Sangue”.

Contudo, o investimento em diamantes e em joias é mais recomendado para pessoas que já conheçam bem o negócio, afirma Ali. “Não é para o público geral”, relata. Em 2013, a exportação brasileira de diamantes foi de cerca de US$ 7 milhões, o equivalente a cerca de 55 mil quilates da pedra.