Petros, Previ, Funcef: saiba quais setores interessam os executivos dos fundos

Sem deixar de diversificar, principais fundos de pensão mostram interesse por setores como consumo e infraestrutura

Fernando Ladeira

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SÃO PAULO – Com a crise internacional ainda em voga, diversos dos mais importantes gestores de fundos do Brasil continuam a apostar nos investimentos voltados para o mercado doméstico.

Em um ciclo de palestras sobre o setor de private equity no Brasil, promovido pela ABVCAP (Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital), gestores de quatro grandes fundos do País informaram na noite de segunda-feira (16) quais são seus principais setores de alocação para esse ano, assim como um executivo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Para Renê Sanda, diretor de investimentos da Previ – fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil -, os investimentos do fundo estarão voltados para as áreas de tecnologia, saúde e varejo, na tentativa de se beneficiar da ascensão da classe C.

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Nessa linha de pensamento, Carlos Fernando Costa, diretor financeiro e de investimentos da Petros, responsável pela previdência dos funcionários da Petrobras (PETR3, PETR4), também aposta na mobilidade social para indicar os setores de consumo e varejo como os de sua preferência.

Apesar de também levar em consideração o aumento do salario real para exaltar as aplicações no mercado doméstico, o diretor de investimentos da Funcef – fundo de previdência dos funcionários da Caixa -, acredita na diversificação, embora ressalte as áreas com vantagens competitivas – como o pré-sal, já que o Brasil é o único país a explorar o petróleo em tamanha profundidade – e, mais especificamente, a de infraestrutura.

Diversificação
Maurício Wanderley, diretor de investimentos e finanças da Valia – responsável pela previdência dos funcionários da Vale – também revela as boas oportunidades que se encontram na área de infraestrutura, mas afirma que sua estratégia passa por fundos multisetoriais, na busca pela diversificação.

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Do mesmo modo, Júlio Raimundo, diretor da área industrial, de mercado de capitais e capital empreendedor do BNDES, também prega a diversificação da carteira. Contudo, o executivo demonstrou um interesse maior pelas áreas de inovação e tecnologia.