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Mãe, mulher e investidora: elas buscam segurança, mas já apostam na renda variável

Para consultora financeira, mulheres começam a buscar um equilíbrio entre rentabilidade e segurança

Patricia Alves

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SÃO PAULO – Com foco no longo prazo, mais conservadoras e de olho no futuro próprio e dos filhos. Esse é o perfil de grande parte das mulheres, quando o assunto são investimentos e finanças pessoais.

“A grande maioria do público feminino ainda investe na caderneta de poupança, mas aos poucos as mulheres têm percebido que investir na bolsa de valores no longo prazo tem baixo risco”, explica Raymundo Magliano Neto, diretor da TradeNetwork, organizadora da Expo Money, maior evento de educação financeira e de investimentos da América Latina.

Para a consultora financeira Sandra Blanco, as mulheres ainda veem a caderneta de poupança como um porto seguro, mas começam a buscar um equilíbrio entre rentabilidade e segurança.

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Na Bolsa
A participação do público feminino no mercado acionário tem crescido e o interesse na modalidade entre as mulheres aumenta cada vez mais.

De acordo com os últimos dados da BM&F Bovespa, em abril, dos 557.538 investidores pessoas físicas na Bolsa, 24,47% eram mulheres.

Hoje as mulheres somam 136.415 investidoras na Bolsa, número nove vezes maior que o registrado em 2002, quando elas eram 15.030 e representavam 17,63% do total de investidores na Bolsa.

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Para Sandra Blanco, o aumento da participação das mulheres na Bolsa coincide com o aumento da renda da população entre 2003 e 2009. “A mulher entendeu que é preciso correr mais risco para conseguir maior rentabilidade”, afirma.

A Mãe
Dados da Expo Money mostram que, a cada ano, cresce o número de mulheres que participam do evento. Entre elas, 20% possuem dependentes e aproveitam as palestras para incrementar a educação financeira dos filhos.

Segundo a assessoria de imprensa do evento, nessa época festiva, muitas mães estão mais focadas em oferecer uma boa educação financeira aos filhos do que ganhar presentes ou ver o próprio filho endividado. “Elas sabem que não basta um bom trabalho, mas é preciso saber administrar as finanças, poupar e investir para garantir um futuro financeiro mais tranquilo”.