Itaú aumenta carteira de ETFs de renda fixa com dois novos produtos

Novos fundos de índice buscam refletir o desempenho de uma cesta de títulos indexados à inflação e outra de papéis prefixados

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – A prateleira de produtos para o investidor conservador ficou ainda mais diversificada. Após o lançamento de seu primeiro ETF de renda fixa em maio, o Itaú Unibanco anunciou nesta segunda-feira (23) o início das negociações na B3 de duas novas versões do produto.

Denominados “IB5M11” e “IRFM11”, os novos fundos de índice do Itaú buscam refletir, respectivamente, os desempenhos dos títulos públicos atrelados à inflação e com prazo igual ou superior a 5 anos (IMA-B 5+) e dos títulos públicos prefixados com prazo médio igual ou acima de dois anos (IRFM P2). Enquanto o primeiro tem taxa de administração de 0,25% ao ano, igual ao custo de custódia do Tesouro Direto, o “IRFM11” vem com uma taxa mais agressiva, de 0,20% ao ano.

Sigla para Exchange Traded Funds, o ETF é um fundo de índice negociado em bolsa composto por uma cesta de ativos, no caso em questão, títulos públicos. Ele permite ao investidor replicar o desempenho de um índice (que pode ser de renda fixa ou variável), sem precisar aplicar individualmente em cada papel, diversificando seu portfólio com uma única operação.

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Para Gilson Finkelsztain, presidente da B3, o lançamento do Itaú marca o início da negociação de dois produtos importantes à disposição dos investidores brasileiros. “Os ETFs representam um excelente instrumento para gestão de portfólio, atende a vários tamanhos de investidores, com preços competitivos. Tenho certeza de que o Brasil está no caminho certo”, escreveu, em nota à imprensa.

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