Todos os ETFs da BM&FBovespa registraram valorização em fevereiro

Cenário 100% positivo não ocorria desde outubro de 2014

Equipe InfoMoney

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – O mês de fevereiro surpreendeu positivamente investidores de renda variável, inclusive aqueles que aplicaram seu dinheiro nos Fundos de Índices (ETF, na sigla em inglês). O índice Ibovespa fechou o mês com alta 5,92%, chegando aos 42.793 pontos, melhor resultado mensal desde abril de 2015.

Todos os fundos de índices apresentaram resultado positivo, algo que não ocorria desde outubro de 2014. Entre os iShares, ETFs administrados pela BlackRock, o que obteve o melhor resultado foi o ECOO11, que teve rendimento positivo de 8,6%, sendo superado apenas pelo DIVO11, com 8,7%. Com esse ótimo resultado, o patrimônio líquido dos ETFs listados na bolsa saltou de R$ 2,9 bilhões em janeiro deste ano, para R$ 3,6 bilhões no último mês. 

O ECOO11 é um fundo de índice constituído sob a forma de condomínio aberto, que tem como referência o Índice Carbono Eficiente. O ICO2 é um índice de mercado que mede o retorno sobre um portfólio com empresas do índice IBX-50 que concordaram em participar da iniciativa, adotando práticas transparentes de eficiência de emissão de gases causadores do efeito estufa. As ações do índice são balanceadas por critérios de free float e níveis de emissão de gases do efeito estufa. 

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Em 2016, o ECOO11 registra alta de 15,03%, seguido de perto pelo BOVA11, que valorizou 5,8% em fevereiro e 13,32% em 2016. O ETF que apresentou pior resultado foi o SPX11, que valorizou 0,9%. 

Política e a Lava Jato

Questões políticas foram responsáveis por parte desse desempenho da bolsa. A volta do Congresso reacendeu o debate de impeachment da presidente Dilma Rousseff. E a recente prisão do marqueteiro do PT, João Santana e outras operações deflagradas pela Lava Jato trouxeram mais otimismo ao mercado já que seu impacto pode trazer mudanças no governo, incluindo a saída da presidente. Além disso, o ex-presidente Lula passou a ser alvo de diversos ataques e investigações, o que mais uma vez enfraquece o governo e anima os investidores.

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Na semana passada a bolsa continuou seu movimento de alta, subindo 5,12% na quinta-feira, 3/03, após divulgação da notícia de que o senador Delcídio Amaral teria assinado acordo de delação premiada acusando a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva de tentarem barrar as investigações da Operação Lava Jato.

Na sexta-feira, 4/03, a bolsa subiu 4,01%, fechando a 49.084 pontos, após as buscas realizadas pela polícia federal à casa do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. 

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