Publicidade
SÃO PAULO – Ter US$ 1 milhão em investimentos pode parecer uma cifra memorável, digna de comemoração, no entanto, não necessariamente isso se aplicará a todas as pessoas. O investidor identificado no site Business Insider como “Mr. Everyday Dollar” conta que recentemente entrou em sua conta na corretora e viu um dígito extra que nunca tinha visto: US$ 1.004.845.
Ele lembra que, quando tinha 20 anos, não poderia imaginar que seria possível virar milionário aos 35. Naquela época, ele não tinha muito dinheiro e poupava e investia aquilo que sobrava – geralmente cerca de US$ 500 por mês.
O colunista relata que a maioria das pessoas espera confetes e fogos de artifício para a chegada do primeiro milhão. Para ele, no entanto, isso não aconteceu. A experiência foi mais algo no sentido de “ah, legal” e então ele voltou ao trabalho.
Continua depois da publicidade
Para ele, a meta financeira que realmente importou e o fez ficar feliz foi atingir US$ 1 mil com os investimentos. Isso significou que os investimentos dele poderiam produzir US$ 10 mil e US$ 25 mil e daí em diante.
O colunista comenta a trajetória até o primeiro milhão não foi em linha reta e, em muitos momentos ele perdeu dinheiro no mercado financeiro. Na crise de 2008, por exemplo, ele perdeu US$ 55 mil em nove meses.
Para “Mr. Everyday Dollar”, você tem duas escolhas quando o mercado está caindo e você está perdendo dinheiro: se desesperar e fugir ou seguir o curso. Se o medo tomar conta de você, provavelmente a decisão que será tomada não é a mais correta. Psicologicamente, é normal para as pessoas equalizar a volatilidade de preços com riscos e, ironicamente, acabar fazendo coisas arriscadas como vender no pior momento possível.
Continua depois da publicidade
Durante a crise, por exemplo, muitas pessoas saíram da bolsa e foram investir em títulos com baixa rentabilidade. Contudo, quem aplicou em um ETF de baixo custo, por exemplo, conseguiu montar um bom portfólio para a aposentadoria, com uma rentabilidade significativa. Hoje, quando perde dinheiro, o colunista pensa que isso faz parte do processo e segue em frente.
