Onde investir R$ 300 mil para ter uma renda mensal fixa?

Roberto Agi, CFP, planejador financeiro certificado pelo IBCPF, responde a pergunta de leitor do InfoMoney

Equipe InfoMoney

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Pergunta
Minha mãe vai se aposentar e tem R$ 300 mil que economizou em uma conta poupança. O objetivo é usar esse dinheiro para ter uma renda mensal fixa e, eu sei que existem investimentos mais rentáveis como CDB, LCI, LCA e Tesouro, mas, qual a melhor combinação para obter lucro máximo?

Leitor: Artur

Resposta de Roberto AgiCFP, Planejador Financeiro Certificado pelo IBCPF
Olá Artur,

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Você está certo, sem dúvida há investimentos mais rentáveis que a poupança e o objetivo deve ser buscar a carteira que ofereça o máximo de retorno, respeitando o nível de aceitação de risco de sua mãe.

Há alguns pontos importantes que vocês precisam observar antes de montar a carteira. O primeiro é que se ela precisará de uma renda mensal, deverá optar por investimentos com liquidez diária, pelo menos para boa parte da carteira. Além disso, a carteira deve apresentar baixo risco (pouca oscilação, pois com uma carteira agressiva, fica mais difícil prever o retorno). Outro ponto importante é calcular quanto seria essa renda fixa que ela precisa mensalmente e fazendo algumas contas simples e estimando uma taxa de juros, você conseguirá saber por quanto tempo durará esse capital. Pode também fazer o inverso, calcular quanto ela pode ter de renda dado um prazo e uma taxa de juros estimada. Vale reforçar que nesse cálculo você deve utilizar a taxa de juros real, ou seja, apenas o retorno que exceda a inflação para garantir que a renda mensal que você calcule tenha seu poder de compra mantido ao longo do tempo.

Eu optaria por uma carteira predominantemente indexada ao CDI. O percentual nesse indexador, e quanto deve ter liquidez diária, vai justamente depender de quanto ela precisa mensalmente. CDBs e Letras de Crédito de bancos médios tem oferecido boas taxas e, respeitando o limite do FGC, de R$250mil por CPF e por instituição, se tornam opções bastante atrativas. Além dos ativos em CDI, alocaria parte da carteira em ativos prefixados (garantindo o nível alto da taxa de juros atual) e parte em inflação. Tanto os ativos prefixados como os ativos em inflação podem ser Títulos Privados (CDBs e Letras) como também Títulos Públicos, que tem oferecido taxas bastante atrativas.

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Se tiver dificuldade, um planejador financeiro pode ajudá-lo no cálculo da renda mensal que sua mãe pode obter e a partir daí, definir a alocação ideal.

Roberto Agi, é planejador financeiro pessoal e possui a certificação CFP® (Certified Financial Planner), concedida pelo Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF). 

As respostas refletem as opiniões do autor. O IBCPF e o Infomoney não se responsabilizam pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso destas informações.

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