IM responde: qual a diferença entre small caps e ações de crescimento?

Resposta para dúvida de leitor foi enviada na sexta-feira (11) para assinantes da newsletter do InfoMoney; inscreva-se gratuitamente

Mariana Segala

Publicidade

O conteúdo a seguir foi enviado na sexta-feira (11) aos assinantes da newsletter do InfoMoney. Para receber as próximas edições da newsletter, inscreva-se gratuitamente deixando seu e-mail no quadro abaixo:

Quem investe na Bolsa está sempre em busca das melhores oportunidades – ou seja, das ações mais promissoras. Com isso em mente, muitos investidores chegam a tipos específicos de ações, como as chamadas ações de growth (ou de crescimento) e as small caps.

Em certa medida, esses dois grupos de ações possuem características em comum. Podem até ser vistas como sinônimos. Mas a verdade é que não são.

Aula Gratuita

Os Princípios da Riqueza

Thiago Godoy, o Papai Financeiro, desvenda os segredos dos maiores investidores do mundo nesta aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Então, qual é a diferença entre ações de crescimento e small caps? Essa é a dúvida do leitor Cleber, que escreveu para o InfoMoney e recebeu a resposta na edição de sexta-feira (11) da newsletter InfoMoney Reponde. Confira abaixo:

• Qual é a diferença entre as ações de growth e as small caps?
Cleber X.

Nenhum dos dois conceitos é absoluto e definitivo.

Continua depois da publicidade

Normalmente, são chamadas de small caps as ações de empresas com valor de mercado menor do que o das empresas tradicionais da Bolsa, conhecidas como blue chips.

Mas até que valor de mercado uma empresa pode ser considerada uma small cap? Não há um consenso. Cada instituição financeira ou investidor adota uma referência própria para definir os limites.

Algumas corretoras estabelecem que são as empresas com até R$ 3 bilhões de valor de mercado. Outras trabalham com um intervalo entre algumas centenas de milhões até R$ 2 bilhões. Em outros casos, os limites são estendidos até R$ 10 bilhões.

Continua depois da publicidade

Ações de growth, por sua vez, são as emitidas por empresas que apresentam crescimento muito forte – ou “exponencial”, segundo Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos.

“São empresas que apresentam grande crescimento de receita, que consolidam setores, acabam com a pulverização [entre várias pequenas empresas de um segmento]”, explica.

As ações de empresas de tecnologia são apontadas como exemplos clássicos de growth, já que costumam ter muito mercado para explorar e consolidar, diz Cruz. Mas não são as únicas. Papéis de bancos digitais, companhias do setor de pets, aluguel de veícuos, entre outros, também podem ser enquadrados nessa categoria.

Publicidade

“Elas chamam atenção, porque podem oferecer retorno rápído, dado que avançam em ritmo acelerado”, explica.

Alguns papéis podem ser, simultaneamente, small caps e ações de growth.

Ações de emmpresas de alto crescimento listadas há pouco tempo na Bolsa, por exemplo, normalmente ainda estão trilhando o caminho da liquidez e da valorização do seu capital – e em alguns casos podem ser enquadradas nas duas categorias. A volatilidade também é uma marca muitas vezes comum a ambos os tipos de papéis.

Continua depois da publicidade

“Empresas menores, de atuação regional, por exemplo, podem crescer rapidamente agora que estão capitalizadas. Mas não necessariamente serão”, diz Cruz.

Na visão de alguns analistas, as ações de empresas como Apple ou Amazon são de crescimento – mas ostentando alguns dos maiores valores de mercado das bolsas americanas, estão longe de ser small caps.

O contrário também é verdadeiro. “Papéis de empresas como a Time For Fun ou a Saraiva são small caps, mas não estão crescendo aceleradamente”, diz o estrategista da RB. “Não são ações de growth“.

Publicidade

Quer participar da próxima edição da newsletter? Envie sua dúvida sobre investimentos para o e-mail onde_investir@infomoney.com.br.

E para receber diariamente a newsletter do InfoMoney, deixe seu melhor e-mail no quadro abaixo:

Mariana Segala

Editora-executiva do InfoMoney