O que os melhores fundos de ações em outubro mudaram na carteira

Mudanças mostram que time que está ganhando também se mexe

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – Time que está ganhando também se mexe, é o que mostram dois dos melhores fundos de ações no mês de outubro, o Alaska Black e o XP Dividendos 30, que realizaram modificações no portfólio e conseguiram surfar muito bem o otimismo ao “risco-Brasil” e a alta de 10,19% do Ibovespa, subindo 27,9% e 15,48%, respectivamente.

No caso do Alaska Black FIC FIA BRD Nível I, por exemplo, a opção foi por incluir os papéis de Ambev (ABEV3) no portfólio após o segundo turno das eleições, que ocorreu em 28 de outubro.

No mês, todas as estratégias do fundo tiveram retornos positivos, sendo a carteira de renda variável responsável por 13,61%, a estratégia de juros por 9,46% e a posição de câmbio por 9,14%. As principais posições foram Magazine Luiza (18,27%), Vale (14,66%), Petrobras (10,90%) e Braskem (9,87%).

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Para novembro, a equipe de Henrique Bredda, gestor do Alaska Black, conta que o fundo permanece com alocação total em ações e com uma posição vendida em dólar de um patrimônio líquido. Além disso, a posição de juros vendida foi diminuída consideravelmente dos patamares apresentados no início de outubro.

Aproveitando o excelente desempenho no último mês, Bredda vem ao InfoMoney nesta semana para um bate papo no Papo com Gestor, junto com Cassio Bruno, da Moat Capital, e Renato Ometto, da Mauá Capital.

É importante lembrar que a volatilidade encontrada no Alaska Black é muito maior do que a de outros fundos, então é preciso ter estômago para aguentar os meses em que o fundo não performa tão bem. Em outras palavras, da mesma forma que o investidor correu o risco de ganhar cerca de 30% em um mês, também corre o risco de perder muito quando a bolsa cair.

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Outro fundo que também ajustou suas posições com o fechamento do mês foi o XP Dividendos 30 FC FIA, que zerou parte da posição de BB Seguridade (BBSE3) e comprou Equatorial (EQTL3).

No período, três empresas vivenciaram eventos negativos de governança corporativa e uma delas, Qualicorp (QUAL3), fazia parte da carteira do fundo, impactando a performance. Do lado positivo, por outro lado, as principais contribuições vieram de empresas estatais como Copasa (CSMG3), Sanepar (SAPR4), Banco do Brasil (BBAS3) e Banrisul (BRSR6).

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